sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sem habitat

Cachorrinho-do-mato morre atropelado em estrada de Barra Bonita (SP)

17 de dezembro de 2010

Ronaldo A Grigolato
ronaldogrigolato@ig.com.br
Foto ilustrativa
Ontem à noite, minutos antes das 23 horas, encontrei um cachorrinho-do-mato (graxaim do mato) atropelado na Avenida João Paulo (sentido centro/bairro), cerca de 300 metros do início do Jardim dos Ypês (Barra Bonita – SP). Era bem jovenzinho. Assim que o avistei no asfalto, retornei e o retirei do local colocando-o sobre a grama no canteiro central.
Ele estava todo molhando em razão da chuva que caia. Hoje cedo passei por lá e ele estava no lugar onde o coloquei. Provavelmente alguma entidade deve fazer estatísticas a respeito da região onde eles habitam e também sobre atropelamentos, porém desconheço.
Tragédias como esta ocorrem por causa da fragmentação do habitat por estradas onde motoristas não respeitam os limites de velocidade e os animais precisam se deslocar entre os fragmentos de florestas para procurar comida, especialmente quando têm que comer mais para poderem amamentar seus filhotes.
Dados da espécie:
Graxaim-do-Mato (Cerdocyon thous)
Ordem: Carnivora Família: Canidae
Características: é o canídeo mais comum do Estado; pelagem geral formada por pêlos cinza-claros, amarelados na base, sendo os da linha dorsal mais escuros, formando uma faixa dorsal preta que estende-se da nuca à ponta da cauda. A extremidade dorsal das patas também é preta, o que o distingue do graxaim-do-campo. Durante o dia costuma esconder-se em matas fechadas ou em grandes moitas de capim, tornando-se ativo à noite.
Habitat: regiões florestadas, podendo também freqüentar áreas campestres.
Distribuição Geográfica: Venezuela, Colômbia, Guianas, Uruguai, norte da argentina e sudeste da Bolívia; norte e nordeste do Brasil até o Rio Grande do Sul.
Alimentação: insetos, pequenos vertebrados (especialmente roedores) e frutos.
Reprodução: reproduz-se durante o ano todo, mas principalmente durante a primavera (setembro a dezembro). O período de gestação é de 52 a 59 dias. A fêmea geralmente tem 05 filhotes por parto, que são amamentados até os três meses de vida.

Piratininga/SP: Polícia Ambiental apreende armas e animais silvestres em cativeiro

Estas ações tem que ser intensificadas! E paralelamente deve haver uma campanha de conscientização junto à população!



Piratininga/SP

Polícia Ambiental apreende armas e animais silvestres em cativeiro

17 de dezembro de 2010

A Polícia Militar Ambiental, durante operação na zona rural de Piratininga, SP, para averiguação de denúncia de crimes de caça, apreendeu armas de fogo e animais silvestres em cativeiro, no condomínio Água da Faca.
Foto: Divulgação
No local os policiais encontraram um homem com duas armas de fogo sem registro e sem autorização, 41 cartuchos, 20 gramas de pólvora, 100 espoletas e 2 kg de chumbo. Também foram encontrados quatro pássaros da fauna silvestre mantidos em gaiolas.
A ocorrência foi registrada na delegacia de polícia e Piratininga.
Fonte: Rede Bom Dia

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mais uma vítima das estradas.

(de http://www.anda.jor.br/2010/12/15/equipe-de-bombeiros-encontra-onca-parda-atropelada-na-ms-060/)


Vítima da ocupação humana

Equipe de bombeiros encontra onça parda atropelada na MS-060

15 de dezembro de 2010

Foto: Divulgação
Uma equipe do Corpo de Bombeiros encontrou uma onça parda que havia sido atropelada na rodovia MS-060 perto da cidade de Camapuã, cidade que fica a 133 quilômetros de Campo Grande (MS). Atendendo ao pedido, o animal foi levado até a sede da PMA (Polícia Militar Ambiental).
Segundo informação dos Bombeiros, a equipe ia até Camapuã para fazer uma vistoria no projeto contra incêndios de uma empresa quando se depararam com o animal morto na pista. Imediatamente entraram em contrato com os policiais ambientais.
A PMA informou que a onça foi guardada no freezer do laboratório de taxidermia do quartel e será empalhada em um curso a ser ministrado em março na cidade de Bonito. Após, será usada em ações de educação ambiental.

Denúncia anônima: Animais silvestres abatidos são apreendidos em Cuiabá

Espero que as denúncias anônimas cresçam cada vez mais!
(de http://www.anda.jor.br/2010/12/15/animais-silvestres-abatidos-sao-apreendidos-em-cuiaba-mt/)


Denúncia anônima

Animais silvestres abatidos são apreendidos em Cuiabá (MT)

15 de dezembro de 2010

Pescado, carne de caças e armas apreendidos pela PM Ambiental e Juvam (Foto: Reprodução/A Tribuna)
Uma denúncia anônima à Polícia Militar Ambiental, na tarde de ontem, resultou na apreensão em flagrante, no bairro Cidade Alta, em Cuiabá (MT),  de um homem que estava de posse de 52 quilos de pescado e animais silvestres abatidos. Em sua residência, ainda foram aprendidas três espingardas cartucheiras.
Segundo o comandante da PM Ambiental, capitão Douglas Catanante, os policiais em parceria com agentes fiscais do Juizado Volante Ambiental (Juvam) chegaram até a casa onde funciona uma oficina mecânica, por volta das 17h40, e fizeram a apreensão.
Os policiais apreenderam um freezer com capacidade para 304 litros, onde estavam vários quilos de filés de peixe, bem como um exemplar inteiro de Jaú com sinal de malha de rede, dois exemplares de cachara, uma paca e um pato selvagem inteiros, além de duas cabeças de paca, uma de peixe jaú e pedaços de carne de caça não identificada.
Na casa, os policiais encontraram ainda três carabinas cartucheiras calibres 12, 28 e 32 com as respectivas munições. Diante da situação, a PM prendeu em flagrante o mecânico G.S.S., de 30 anos, que assumiu a posse do pescado, das caças e das armas. Ele foi encaminhado ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc).
Fonte: A Tribuna

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Justiça nega liberdade a homem que organizava safáris para caçar onças no Mato Grosso

UM IDIOTA DESSES TERIA QUE APODRECER NA CADEIA!
Crime contra a natureza, Obra de Deus!


Justiça nega liberdade a homem que organizava safáris para caçar onças no Mato Grosso

TV Centro América
CUIABÁ - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de habeas corpus para Eliseu Sicoli, que foi preso em Julho pela Polícia Federal, acusado de organizar safáris para caçar onças em Mato Grosso. Ele está preso em Sinop. A defesa de eliseu queria a anulação da prisão preventiva de Sicoli, alegando incompetência do Juízo da 1ª Vara Federal em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Segundo a defesa, o processo deveria ser deslocado para Sinop, no Mato Grosso, onde foi preso em flagrante, juntamente com outros integrantes do seu grupo.
A defesa alegava, também, ilegalidade da prisão preventiva, já que teria sido decretada pela prática de crimes punidos apenas com detenção, e não reclusão. Mesmo assim, a ministra do STF Cármen Lúcia Antunes Rocha arquivou o pedido de habeas corpus.
Ao rebater a alegação de prisão ilegal, a ministra observou que o crime de formação de quadrilha, do qual Eliseu é acusado, é punido, sim, com pena de reclusão, de um a três anos e, com pena dobrada, quando a quadrilha ou banco é armado.
As prisões ocorreram na Operação Jaguar, em julho deste ano. Na época foram presos quatro argentinos, um paraguaio e três brasileiros flagrados em plena atividade de caça em Sinop, norte de Mato Grosso. A investigação começou há mais de um ano e meio, quando Eliseu Augusto Sicoli, identificado pela Polícia Federal como o chefe da quadrilha, passou a ter suas conversas telefônicas monitoradas com autorização da Justiça. Nas transcrições, há relatos de abate de 28 onças no Brasil, de caçadas de tigre, zebra e elefante, na África, e de 800 patos, na Argentina.
PF descobriu que, para fugir da fiscalização, Eliseu e outros integrantes do bando fingiam capturar onças para o encoleiramento e monitoramento do Programa Pró-Carnivoros, do Ibama.
Através desse falso trabalho de preservação da espécie, conforme a PF, a dupla continuava a caça clandestina das onças pintadas, pardas e pretas no Pantanal e em outras regiões do país. A quadrilha contava com a participação de um outro caçador profissional morador de Cascavel, no Paraná, que organizava as caçadas e de um taxidermista, que reside em Curitiba.
A investigação apontou que os safáris envolviam caçadores brasileiros e estrangeiros, que chegavam ao Pantanal em aviões particulares. Equipados com armas de última geração e utilizando cães cedidos pelo caçador de onças ou por produtores rurais, que tinham interesse em proteger o gado dos felinos, eles caçavam e abatiam os animais.
Pelo safári, os caçadores pagavam por animal abatido. Por um valor maior tinham o direito à pele, cabeça ou todo o felino, que era empalhado pelo taxidermista em Curitiba. Quando não havia a compra do 'pacote', após o registro fotográfico a carcaça do animal era destruída.
De acordo com a PF, existem evidências que alguns dos troféus das caçadas eram levados até para ao exterior, e que o grupo também participava de safáris na África, trazendo para o Brasil, peles e partes de animais que eram caçados naquele continente, fazendo, inclusive, tráfico de marfim, produto que tem sua comercialização proibida internacionalmente.
Os crimes cometidos pela quadrilha são: caçar ou matar animais da fauna silvestre sem permissão, com pena de seis meses a um ano de prisão; porte ilegal de arma, cuja penalidade é de quatro anos de prisão e por formação de quadrilha, que tem pena prevista de um a três anos de reclusão.
(de http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/12/07/justica-nega-liberdade-homem-que-organizava-safaris-para-cacar-oncas-no-mato-grosso-923216369.asp)

Cuidem-se, aprisionadores de animais silvestres em Florianópolis!

Ambiente | 05/12/2010 | 23h56min

Polícia ambiental apreende pássaros silvestres criados em cativeiro na Grande Florianópolis

Além das aves foram apreendidos redes de captura, apitos, alçapões, uma arma e munições


Dois pássaros silvestres e diversos materiais de caça foram apreendidos na tarde deste domingo pela Polícia Militar Ambiental, na zona rural de Canelinha, na Grande Florianópolis.

Em um sítio da localidade de Moura, os agentes encontraram um Sabiá Amarelo e um Trinca Ferro, ambos engaiolados, além redes de captura, apitos, alçapões, uma espingarda calibre 32 e cerca de 30 munições de calibre 32, 36 e 38.

A apreensão foi possível por meio de uma denúncia anônima. O dono do sítio irá responder em liberdade pelo crime ambiental e pela posse ilegal de arma de fogo.
DIARIO.COM.BR