terça-feira, 29 de março de 2011

Jaguatirica...

Mais uma vítima

Jaguatirica que fugiu de cheia no Pantanal é atropelada

27 de março de 2011

O internauta Luiz Spricigo Junior fotografou, na sexta-feira passada (25), uma jaguatirica atropelada na BR 262, no Pantanal.

Foto: Luiz Spricigo Junior (Repórter News)
Ele contou que ao retornar de Corumbá para Campo Grande (MS), encontrou dezenas de animais mortos na pista, incluindo quatis, veados, lobinhos e capivaras.
Os animais acabam atravessando a pista para fugir da cheia, correndo o risco de serem atropelados.
“Todo cuidado é pouco ao transitar pela BR262, no trecho entre Miranda e Corumbá, há animais cruzando a pista a todo momento. Estes atropelamentos além de causar a morte dos animais podem vitimar os ocupantes do veículo”, afirmou o leitor do Campo Grande News.
O governo do Estado já declarou como Situação de Emergência a região pantaneira de Corumbá, por conta das enchentes. O aumento das águas dos rios Paraguai, Miranda, Aquidauana, Taquari, Abobral e Nabileque, que cortam a região, afetaram moradores e muitos animais.
Seis municípios da planície pantaneira foram mais atingidos: Corumbá, Aquidauana, Miranda, Porto Murtinho, Rio Verde de Mato Groso e Coxim.
Com informações do Aquidauananews

quarta-feira, 9 de março de 2011

Onças sendo exterminadas

Falha no projeto da Usina de Jirau leva fazendeiros a decidir exterminar onças

Publicado em março 9, 2011 por HC

A onça-pintada (Panthera onca), também conhecida como jaguar ou jaguaretê é um grande felino, do gênero Panthera, e é a única espécie Panthera encontrado nas Américas. Foto e info: Wikipedia
A onça-pintada (Panthera onca), também conhecida como jaguar ou jaguaretê é um grande felino, do gênero Panthera, e é a única espécie Panthera encontrado nas Américas. Foto e info: Wikipedia
Onças pintadas e vermelhas estão na mira de tiro de fazendeiros e sitiantes das regiões de Jaci Paraná e Mutum Paraná, respectivamente a 90 e 160 quilômetros de Porto Velho. Ao fugirem dos desmatamentos provocados pela construção da Usina Hidrelétrica (UHE) de Jirau, os felinos estão invadindo as propriedades rurais e causando prejuízos consideráveis aos criadores da gado, carneiro e até galinhas, pois esses bichos são alvos potenciais das onças em busca de alimentos. Reportagem de Marcus Fernando Fiori, especial para o TUDORONDONIA.
“De novembro para cá já perdi 10 carneiros”, disse Almino Brasil, funcionário público da prefeitura de Porto Velho que mantém uma pequena propriedade às margens do rio Caracol, em Jaci Paraná. “Fui informado que poderia requerer indenização, mas não tenho tempo de, a cada vez que acontecer um ataque, largar meus afazeres aqui na cidade para ir ao sítio fotografar o ocorrido e correr atrás dos meus direitos. O jeito é amargar o prejuízo”.
Um fazendeiro que preferiu não se identificar disse que há um movimento entre os proprietários rurais para transformar a caçadora em caça, ou seja, eles pretendem abater os felinos a fim de diminuir seus prejuízos.
“Está claro que há uma tremenda falha no projeto ambiental dessa usina”, opina o mesmo fazendeiro. “Antes de desmatar, eles deveriam remover as onças para alguma reserva ambiental. O que eles fizeram? Simplesmente estão baixando as motosserras no habitat desses bichos e, para eles, não resta outra alternativa, a não ser buscar refúgio e alimentos nas propriedades da região. O fato é que, antes da usina, não tínhamos esse problema por aqui”.
HÁBITOS
Os fazendeiros dos dois distritos de Porto Velho observaram que a onça pintada abate um animal e se alimenta até se fartar. Em seguida enterra o que sobrou e, mais tarde, volta ao local para novo banquete com a mesma presa. A onça vermelha, porém, mata quantas presas cruzarem seu caminho. “Há relatos de onça vermelha que já abateu até dez animais de uma vez numa mesma propriedade. Ela enterra os animas, se alimenta de um e os demais se perdem”, disse Almino Brasil.
Os proprietários rurais temem também por vidas humanas – principalmente no que diz respeito a crianças. Disse outro fazendeiro que não quis se identificar: “a lei não permite que a gente tenha armas na propriedade rural. Assim, tenho na minha fazenda um caseiro com esposa e quatro filhos. Essas crianças podem ser alvos da onça ao saírem para brincar no terreiro. Até hoje, graças a Deus, não há relatos de onças que atacaram humanos, mas será que teremos que ficar esperando isso acontecer para tomarmos alguma providência”, questiona.
ESTRATÉGIA
As onças nas regiões da Jaci e Mutum estão causando prejuízos consideráveis e colocando a economia de pequenos produtores rurais em colapso – principalmente os que têm criações de subsistência. Tanto que já há planos para abater os felinos. Como o abate com arma de fogo poderia chamar a atenção das autoridades, uma parcela de fazendeiros pretende experimentar o envenenamento dos animais.
A idéia é simples: ao fazer um abate, a onça come e enterra o que sobrou, voltando posteriormente para concluir o serviço. Nesse meio tempo, os fazendeiros pretendem envenenar a carne com veneno de rato, o popular “chumbinho”. Assim, ao voltar para degustar o restante da presa, o felino seria envenenado até a morte.
“Acho legal a gente fazer essa reportagem e colocar esse problema a público, levando ao conhecimento principalmente das autoridades ambientais”, disse outro fazendeiro de Mutum Paraná que quis manter o nome em sigilo. “A questão está colocada. Agora é ver o que as autoridades vão fazer e, principalmente, o que o consórcio de Jirau vai fazer para solucionar o problema. Do contrário, vai ser muito difícil conter os ânimos desse pessoal que está tendo prejuízo por conta da onça. Vai acabar sobrando para os felinos”, concluiu.

Pena leve

Acho essas penas leves demais!


Caçador é multado e preso por matar animal silvestre e tenta incriminar o cachorro

09 de março de 2011

Ele estava acampado fazendo cerca e no local os policiais encontraram um veado morto. O caçador tentou ainda culpar o cachorro pelo crime, disse que o cão havia matado o animal e eleestava apenas aproveitando a carne.

Policiais Militares Ambientais de Porto Murtinho (MS) prenderam ontem um homem por caça na região da Cachoeira do Rio Apa.
O animal foi apreendido e o caçador foi conduzido para a delegacia de polícia civil de Porto Murtinho para responder pelo crime, cuja pena é de 6 meses a 1 ano de detenção. Ele também foi multado administrativamente em R$ 500,00 pela morte.
Quando os policiais chegaram ao acampamento, o caçador também fazia uso de uma motosserra sem licença de porte e uso e a motosserra foi apreendida. O caçador também responderá por esta infração e será multado em R$ 1 mil.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Solto em habitat natural!

Todos devem agir assim!


Solto em habitat natural

Defensores de animais salvam bicho-preguiça de atropelamento em rodovia

04 de março de 2011

Em resposta ao Registro de Atendimento ao Usuário – RAU – nº 094, preenchido pelo senhor em uma de nossas bases operacionais, onde nos solicita informações sobre a captura de um animal bicho preguiça, transcrevemos o parecer de nossa Coordenadora de Meio Ambiente, Sinara Vilela:

A empresa Autopista Fluminense enviou uma mensagem ao Rancho dos Gnomos sobre o encaminhamento dado ao bicho-preguiça resgatado pela equipe da ONG na rodovia operada por aquela concessionária. Os ativistas Silvia e Marcos Pompeu passavam pelo local no momento em que o animal estava prestes a alcançar a pista e, fatalmente, ser atropelado. O preguiça foi entregue, então, na base de operações da empresa naquela estrada:
Animais sadios tentando a travessia são auxiliados no deslocamento até sua completa segurança. Conforme informado via telefone ao Sr. Marcos Pompeu, do Rancho dos Gnomos, a preguiça de coleira deixada por ele na base operacional da Autopista retornou ao seu habitat natural devido ao fato de não apresentar indícios de atropelamento nem outro sinal de debilitação.
Evitamos tirar o animal de seu habitat quando este não sofre nenhum tipo de atropelamento ou qualquer outra ocorrência que o impeça de continuar seu ciclo de vida normalmente. Já os animais silvestres atropelados são encaminhados para atendimento veterinário, e posteriormente, são levados às Reservas Biológicas União e Poço das Antas ou ao CETAS de Seropédica – RJ, conforme orientações dos Órgãos Ambientais.
Nossa Licença de Operação prevê em um dos seus programas, o monitoramento de fauna atropelada para posterior implantação de passagens de fauna ao longo da rodovia. Este monitoramento já vem sendo realizado a algum tempo peça Autopista Fluminense, e em parceria com as Unidades de Conservação da região e o Ibama, as melhores estratégias serão traçadas visando a maior proteção dos animais silvestres nas travessias da BR 101.