quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Apreendidos 200 papagaios filhotes. Morreram 50!

E os criminosos foram liberados! Deveriam ter ficado presos!


28/09/2011 - 07h30

PM apreende 201 pássaros no interior de SP


DE SÃO PAULO
A PM (Polícia Militar) apreendeu 200 papagaios e uma arara em um carro, no Jardim Itapuã, em Presidente Prudente (558 km de São Paulo), por volta das 3h desta quarta-feira.
Os policiais militares suspeitaram de dois ocupantes de um Gol e pediram para eles pararem o carro. Na fuga, eles bateram o veículo em um poste.
No porta-malas e no banco traseiro do carro foram encontrados os pássaros acondicionados em caixas de plástico. Os pássaros foram entregues à Polícia Ambiental, mas pelo menos 50 deles morreram.
Segundo a polícia, os dois homens assinaram um termo circunstanciado de ocorrência e foram liberados.

Cabeça de onça morta era exibida como "troféu"...

Espécie em extinção! O que merece um panaca desses? Merece ficar uns bons anos na cadeia!
O que os agricultores e fazendeiros tem que fazer é proteger seus rebanhos de alguma forma!


Ibama multa fazendeiro que exibia cabeça de 

onça como troféu

'As pessoas conviviam normalmente com a decapitação do animal', disse o coordenador da operação feita pelo instituto. Foto: Rogério Melo/ Divulgação
O Ibama multou, no sábado 23, um matador de onça em Jacareacanga, a 400 km de Itaituba, no sudoeste do Pará. A cabeça do animal, que era exibida como um trofeu na entrada de sua fazenda de gado, foi apreendida pela operação Disparada, do Ibama, em ação nas imediações para investigar a autoria de um desmatamento na região. A multa aplicada a ele era de em 5 mil reais. “A cena era chocante, as pessoas conviviam normalmente com a decapitação do animal”, disse o coordenador da operação, Raphael Fonseca.
Depois de apreender e examinar a cabeça, o Ibama descobriu que o animal abatido pelo fazendeiro era uma onça preta, variação melânica da Panthera onça, espécie ameaçada de extinção e protegida pela Convenção do Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Além da multa do Ibama, o responsável pelo crime ambiental poderá ser condenado de seis meses a um ano de detenção pela Justiça.

http://www.cartacapital.com.br/carta-verde/ibama-multa-fazendeiro-que-exibia-cabeca-de-onca-como-trofeu)
(da Carta Capital Verde: 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Grifos, aves silvestres de Portugal, são soltos após reabilitados.

Um deles foi encontrado em Macedo de Cavaleiros, terra de minha sogra...

Portugal

Hospital Veterinário devolve três grifos ao seu habitat natural após tratamento

23 de setembro de 2011

O Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (HVUTAD) devolveu ontem três grifos (Gyps fulvus) ao seu meio natural, após um período de cerca de ano e meio de tratamento.

"As aves foram libertadas após um período de tratamento, já que apresentavam sintomas de subnutrição e outras patologias. Verificamos que se encontravam aptas para se alimentarem e continuar a viver no seu meio natural sem precauções", disse o veterinário da HVUTAD, Luís Silva.

Foto: Divulgação/ Ingrid Taylar/ Wikipedia

As aves adultas foram encontradas doentes em localidades dos concelhos de Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Lamego, e entregues por agentes do SEPNA da GNR ao hospital, sendo ali submetidas a um longo processo de tratamento médico, culminando numa fisioterapia intensa no túnel de voo octogonal, "estrutura única em nível nacional" e que permite uma melhor preparação física das aves em recuperação.

"O túnel de voo octogonal permite que as aves voem durante o tempo de internamento e desenvolvam a suas aptidões naturais, para assim serem incentivadas a voar no seu novo habitat após o período de tratamento", explicou o veterinário.

Os grifos foram libertados no miradouro do Penedo Durão, junto a Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta e depressa se ambientaram ao novo espaço, já que em poucos segundos abandonaram as caixas em que vieram acondicionados desde o HVUTAD até à nova casa. "Esta atitude desta espécie de aves é comum quando as mesma têm as asas secas e apresentam massa muscular suficiente e, após um período de treino, iniciam desde logo a sua aptidão para voo, aproveitando as correntes térmicas", acrescentou um dos técnicos.

O calor e uma viagem de três horas fizeram com que as aves de asas com uma envergadura significativa "aguentassem" no seu ritmo de voo planado durante várias horas sem tocarem o solo.

O HVUTAD já cuidou nestes últimos três anos cerca de 1600 animais de raças autóctonas que foram devolvidos ao seu meio ambiente natural ou deslocados para centros de interpretação da avifauna. "Tiros, quedas do ninho ou embates com viaturas são comuns e estão na origem das principais causas de ferimentos nestas espécies", concluiu Luís Silva.

http://www.anda.jor.br/2011/09/23/hospital-veterinario-devolve-tres-grifos-ao-seu-habitat-natural-apos-tratamento/

Fonte: Público via 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tatu gigante! Existe! Vamos protege-lo!

22/09/2011 - 11h22

Cientistas capturam imagens de tatu gigante no Pantanal

DA BBC BRASIL

Cientistas britânicos conseguiram capturar imagens de um raro tatu gigante no Pantanal brasileiro.

As câmeras do zoológico de Chester foram colocadas pelos pesquisadores da Royal Zoological Society, da Escócia, na região de Nhecolândia, e fazem parte do Projeto Tatu Gigante.

Depois de dez semanas de pesquisa de campo, os cientistas conseguiram encontrar e fotografar o animal.

"As câmeras vão oferecer informações críticas para a avaliação da situação das populações de tatus gigantes no Brasil", disse Arnaud Desbiez, biológo da Royal Zoological Society, que lidera o projeto.

Arnaud Desbiez
 Depois de dez semanas de pesquisa de campo, os cientistas conseguiram encontrar e fotografar o animal
Depois de dez semanas de pesquisa de campo, os cientistas conseguiram encontrar e fotografar o animal
Arnaud Desbiez
O tatu gigante pode atingir 1,5 metro de comprimento e pesar até 50 kg, duas vezes o tamanho de um tatu comum
O tatu gigante pode atingir 1,5 metro de comprimento e pesar até 50 kg, duas vezes o tamanho de um tatu comum

"Elas vão nos ajudar a ter uma compreensão melhor da história natural da espécie e talvez entender as razões ecológicas de sua raridade (....). E vão nos ajudar a formular uma base de informações sobre a ecologia do tatu gigante e sua função no ecossistema do Pantanal brasileiro", acrescentou.

As fotos mostram o tatu saindo de uma toca. Apesar de as populações de tatus gigantes, ou Priodontes maximus, estarem espalhadas pela maior parte da América do Sul, pouco se sabe sobre este animal devido ao seu comportamento discreto e à pouca densidade das populações, que raramente são vistas.

TOCA

O fato de o tatu gigante passar os dias em tocas embaixo da terra dificulta a observação tornando os avistamentos raros.

O tatu gigante pode atingir 1,5 metro de comprimento e pesar até 50 kg, duas vezes o tamanho de um tatu comum. Ele vive em áreas de florestas conservadas, perto de fontes de água e têm hábitos noturnos.

Isso levou os cientistas a decidirem usar câmeras automáticas, instaladas como armadilhas, para capturar as imagens.

"Nós simplesmente não sabemos nada sobre os tatus gigantes e podemos perder esta espécie antes de conseguir entender sua história natural básica e seu papel ecológico", afirmou Arnaud Desbiez.

A organização União Internacional para Conservação da Natureza classifica este mamífero como vulnerável, pois o tatu gigante está ameaçado pela perda de seu habitat e pela caça.

Com o uso das câmeras automáticas do zoológico de Chester, os pesquisadores poderão estimar a densidade da população, investigar os padrões de suas atividades, monitorar o uso de suas tocas por outras espécies além de aprender mais sobre seu comportamento social e reprodutivo.

Para Arnaud Desbiez, o tatu gigante pode ser considerado um "fóssil vivo".

"Estou ansioso para usar os resultados de nosso trabalho para mostrar aos brasileiros e ao resto do mundo esta espécie desconhecida que eu acredito simboliza o melhor da biodiversidade", afirmou.

( de http://www1.folha.uol.com.br/bbc/979176-cientistas-capturam-imagens-de-tatu-gigante-no-pantanal.shtml)


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Usina hidroelétrica ameaça espécies de peixes ornamentais

Quem nunca ficou fascinado olhando os peixinhos num aquário?
Eu até passei pela fase de te-los em casa. A té que morreu o primeiro e, de dó, decidi não mais mante-los prisioneiros: entendi que o lugar deles era nos rios, em liberdade...
Mas pode ser que mesmo nos rios, em liberdade, o destino deles esteja selado:


Empresas exportadoras de peixes ornamentais entram com cautelar contra NESA

Publicado em 18 de setembro de 2011 
Por Xingu Vivo
Vinte e seis empresas exportadoras de peixes ornamentais com sede no município de Altamira entraram com uma ação cautelar contra o consórcio Norte Energia, responsável pela implantação da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (Diário do Pará, 18.09.2011).
A ação visa impedir a continuidade dos trabalhos para a construção da hidrelétrica, enquanto não for feito um estudo aprofundado das perdas – e consequente reparação – sofridas por esse setor pesqueiro, que no mundo todo movimenta anualmente mais de 15 bilhões de dólares.
A ação foi impetrada em nome da Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira (Acepoat). Chamada de ‘ação cautelar de produção de prova antecipada com pedido de liminar’, a iniciativa judicial partiu da constatação de que há dúvidas sérias a respeito da sobrevivência desse tipo de atividade comercial, voltada primordialmente para a exportação. Isso porque a atividade desenvolvida pelas empresas é exercida somente no rio Xingu.
“A prática dessa atividade de pesca ornamental no rio Xingu é exclusiva nesse trecho do rio, devido às condições de fauna, flora e espécies de peixes existentes no médio Xingu”, diz o advogado Gabriel Granado, que representa a associação.
“No rio Xingu não existe outro local de pesca ornamental, seja no estado do Pará, seja no estado do Mato Grosso. Trata-se de uma pesca muito específica, seletiva e realizada com técnicas de predação pouco conhecidas cientificamente, mas existentes em algumas localidades, levada a cabo por produtores autônomos, empregando força familiar ou do grupo de vizinhança e cuja produção destina-se, principalmente, ao mercado internacional”, explicou Granado no texto da ação.
ALERTA
É uma atividade que remonta a gerações. O local da pesca de peixes ornamentais começa três quilômetros a partir da saída de Altamira, encontrando-se com a Reserva Ambiental e indo até a cidade de Vitória do Xingu, a aproximadamente 180 km na jusante do rio (abaixo).
Desde 2009, a Acepoat alerta sobre os riscos da hidrelétrica. Um estudo feito naquele ano diz que “outro problema detectado pelos pescadores, que pode afetar e interferir nas condições de trabalho, é o possível represamento do rio Xingu com a construção do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, projeto do governo federal, o qual prevê a construção de barragens ao longo dessa bacia hidrográfica”. Um exemplo disso seria a espécie ‘acari zebra’, que só existe na região do rio Xingu e que estaria seriamente ameaçada de extinção.
O documento revela que o início dos trabalhos para construção da hidrelétrica nos sítios de Pimental e Belo Monte iria paralisar totalmente essa atividade pesqueira, já que o acesso ao rio Xingu estará totalmente impedido, tanto para os pescadores e empresas, quanto para os peixes, “de modo que qualquer alteração ou intervenção nas áreas do médio Xingu afeta diretamente a continuidade da atividade dos pescadores”, diz o advogado.
“É sabido, público e notório que, para a construção civil da obra, será necessário desviar o curso do rio, utilizar explosivos, fazer concretagem, diminuir a vazão do leito do rio, entre outros fatores que, em suma, irá provocar a real expropriação da atividade de pesca ornamental exercida pelas empresas. É por isso que o Consórcio Norte Energia deve promover o justo e prévio pagamento a essas empresas”, afirma.
Na avaliação feita pela associação, com o início das atividades de construção, e por consequência a alteração do leito do rio, todas as espécies deixarão de ‘subir’ o rio Xingu. Além disso, os próprios pescadores não poderão transitar no curso do rio livremente para exercer diariamente suas atividades. As empresas estimam em uma diminuição de 90% da área de atuação das pesqueiras.
Numa reunião feita no dia 16 de março em Altamira com representantes da Norte Energia, as empresas de pesca ouviram o consórcio dizer que desconhecia a atividade exercida naquele trecho do rio Xingu, mas que dariam encaminhamento à demanda da reunião. De lá para cá não houve mais retorno.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mais uma vítima das estradas: jaguatirica...


Será solta na natureza

Jaguatirica resiste a atropelamento, em Caxias do Sul (RS)

20 de setembro de 2011

Uma jaguatirica (Leopardus pardalis) – espécie encontrada em todo o Brasil, mas que no Sul do País é considerada ameaçada pela perda de habitat por causa do desmatamento – foi atropelada na rodovia que liga Caxias do Sul (RS) ao litoral do Estado. Resgatada por um motorista, ela foi levada para os primeiros socorros.
Foto: Reprodução/ EPTV
O animal teve uma lesão muscular pelo trauma da pancada, mas apesar da dificuldade para apoiar uma das patas, não sofreu nenhum traumatismo. A jaguatirica fêmea foi sedada e examinada ontem pelos veterinários.
A jaguatirica deve permanecer em observação por pelo menos mais uma semana. Trata-se de um exemplar adulto, que pesa 8,7 quilos. O animal será tratado e, se apresentar condições, a ideia é soltá-lo na natureza.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Oncinha tem patas traseiras quebradas, decerto por atropelamento.


Oncinha Encontrada com Patas Quebradas Passa Por Tratamento em MS

Um filhote de onça parda, que teve as duas patas traseiras quebradas, passou por uma cirurgia e se recupera no hospital veterinário de uma universidade de Dourados, distante 225 quilômetros de Campo Grande. Segundo informações da Polícia Militar Ambiental (PMA), a oncinha foi encontrada no início deste mês em uma estrada vicinal na área rural da cidade.  O filhote tem aproximadamente um mês de vida e pesa dois quilos. A médica veterinária responsável pelo tratamento, Macela Lima informou que foi preciso colocar pinos nas patas da oncinha por causa das fraturas, mas que agora ela passa bem.
“Ela está reagindo muito bem ao tratamento. Está alegre e come todos os dias, mas ainda não pode andar. Daqui a duas semanas deve passar por novos exames pra ver se os ossos foram calcificados”, explicou a médica.  Durante o tratamento, o filhote permanecerá no hospital, em uma jaula improvisada. “É a primeira vez que atendemos uma onça aqui. Como não temos nenhum setor para receber animais silvestres, fizemos uma adaptação. Uma jaula com troncos e folhas de árvores, além de plantas,  para que ele se sinta como se estivesse na mata”, brinca a veterinária.
A especialista ressaltou ainda que procura evitar que a onça tenha muito contato com as pessoas, para que ela não perca suas características silvestres.  Após o término do tratamento, a oncinha será encaminhada para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) em Campo Grande para ser readaptada ao habitat natural.

Estão queimando animais silvestres vivos!

Que tristeza! Que dor no coração! Até quando?


Queimadas fazem bichos lotarem zoos e hospitais no interior de SP


ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO
Com graves queimaduras, uma loba-guará mordeu tanto os dedos para "tirar" a dor que amputou as próprias patas. Morreu dias após ser resgatada, em Ribeirão Preto.
Já um tamanduá-bandeira queimou todas as patas ao tentar fugir do fogo. Está sob cuidados de veterinários em São José do Rio Preto.
Esses animais silvestres são dois entre as centenas de vítimas que têm sofrido com o avanço dos incêndios em canaviais, matas e florestas do interior de São Paulo.
A estiagem e o tempo seco quase sempre são os responsáveis pelo fogo, mas a colheita manual da cana, que exige a queimada, e incêndios criminosos também prejudicam a fauna.
Não há estatísticas oficiais da Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros ou Ibama, mas levantamento feito pela Folha em zoológicos e hospitais veterinários de oito cidades aponta ao menos 147 animais com queimaduras ou marcas de atropelamento causado ao fugirem do fogo desde junho.
Silva Junior/Folhapress
Animal flagrado pela Folha durante fuga de queimada em canavial de Sertãozinho
Animal flagrado pela Folha durante fuga de queimada em canavial de Sertãozinho
Só em Ribeirão, foram 119 focos de queimadas nesse período de estiagem, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Lá, 49 animais silvestres foram levados para o Bosque Zoológico Fábio Barreto durante esses meses.
As outras cidades consultadas foram São Carlos, Franca, Jaboticabal, Piracicaba, Sorocaba, Ituverava e Bauru, além de Rio Preto.
E isso é só parte do problema, já que especialistas dizem que não há informações sobre todos os animais que morrem carbonizados.
"Ainda tem os casos dos que nem são resgatadas. Fogem feridos do fogo, mas morrem e ninguém fica sabendo", disse Karin Werther, do hospital veterinário da Unesp de Jaboticabal.
DANOS INDIRETOS
Os mais vulneráveis são os de locomoção lenta, como tatus e cobras. "Esses têm mais dificuldade para fugir", diz o zootecnista Alexandre Gouveia, de Ribeirão.
Em São Carlos, uma jiboia chegou a ser levada ao zoológico da cidade com queimaduras graves e quase sem pele. Não sobreviveu, segundo Fernando Magnani, administrador do local.
Animais de hábitos noturnos, como tamanduás, só percebem as chamas quando o fogo está perto. "Com visão reduzida, a fuga depende da sorte de correr para o lado onde não há fogo", afirmou a veterinária Antonella Jacintho, Universidade de Franca.
Necropsias feitas em animais mortos revelam mucosas de narinas, traqueias e pulmões queimados.
Silva Junior/Folhapress
Tamanduá-bandeira vítima de queimadura em Jaboticabal
Tamanduá-bandeira vítima de queimadura em Jaboticabal

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tamanduateís!


Conheça o animal que tem o rabo do mesmo tamanho do corpo

Da Redação
O tamanduaí é o menor tamanduá do mundo. Ele pesa 300 gramas e tem 40 centímetros de comprimento, medindo da ponta do rabo até a ponta do nariz. A curiosidade é que tanto o rabo quanto o corpo do danado tem 20 centímetros cada um, ou seja, medem a mesma coisa.
O nome científico dele é Cyclopes didactylus. Ele mora no topo das árvores da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica nordestina e ele se mexe bem devagar.
FILHOTES
Os tamanduaís bebês são muito frágeis e precisam de muitos cuidados, por isso ficam o tempo todo com os pais. Para protegê-los, os pais carregam os filhotes nas costas. Essa tarefa é dividia entre o pai e a mãe, diferente das outras espécies de tamanduás, em que só a mãe cuida dos filhotes.
AMEAÇA
Para se defender dos seus principais predadores, como as aves de rapina, ele possui hábitos noturnos e costuma se esconder nos buracos das árvores. O olfato do tamanduaí também é bastante desenvolvido, o que ajuda a sentir de longe o cheiro de seus predadores. Mas sabe qual a principal ameaça a eles? A destruição das florestas em que eles vivem pela ação do homem.
Para que os tamanduaís continuem existindo na natureza, os pesquisadores do Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil, estão estudando os seus hábitos e buscando formas de salvá-los.

“No Nordeste, os tamanduaís estão criticamente ameaçados de extinção, pois a Mata Atlântica está sendo destruída”, conta a pesquisadora, Flávia Miranda. Esse é um dos motivos pelos quais é muito importante a gente proteger as nossas florestas. A pesquisa tem apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Destruindo barragens!


Barragem é Destruída Para Permitir Passagem de Peixes nos EUA

Trutas também habitam a região do Rio Elwha (Foto: National Park Service)
Trutas também habitam a região do Rio Elwha (Foto: National Park Service
Autoridades norte-americanas começaram nesta quinta-feira (15) a derrubar duas barragens que estava atrapalhando o fluxo de peixes no Rio Elwha, no estado de Washington, no noroeste do país. O rio fica dentro do Parque Nacional Olympic e conta com uma variedade de espécies de salmão do Oceano Pacífico.
As usinas hidroelétricas de Elwha e Glines Canyon datam respectivamente de 1913 e 1927. Elas foram importantes para o desenvolvimento da Península Olympic, mas estão obsoletas, pois a maior parte da energia usada hoje na região vem do estado vizinho do Oregon. Na época em que foram construídas, ainda não se usava construir a passagem de peixes, um tipo de escada que permite que os animais subam o rio.
Represa Glines Canyon começou a ser destruída nesta quinta (15) para restabelecer o fluxo de peixes no Rio Elwha (Foto: National Park Service)Represa Glines Canyon começou a ser destruída nesta quinta (15) para restabelecer o fluxo de peixes no Rio Elwha (Foto: National Park Service)
Orçada em cerca de US$ 325 milhões e com previsão de durar três anos, a remoção das barragens foi considerada a maior da história dos EUA. O projeto é um desejo de ambientalistas desde os anos 1970. A administração do parque estima que, antes da existência das barragens, cerca de 400 mil salmões subiam o rio a cada ano.
Os salmões são importantes para todo o ecossistema da região. Eles servem de alimentos para animais maiores, como ursos, e beneficiam também árvores, já que os peixes mortos fertilizam o solo. Além disso, tribos nativas que habitam o parque nacional veem o salmão como um símbolo de sua cultura. O alto do rio, com seus salmões, é uma região sagrada para eles.