quinta-feira, 7 de julho de 2011

É nessas horas que eu queria que houvesse outras vidas depois da vida...

Tristeza

Filhote de onça parda resgatado de atropelamento teve que ser sacrificado

07 de julho de 2011

Os veterinários do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) tiveram que sacrificar a onça parda fêmea, atropelada na BR-359, em Alcinópolis. Uma fratura compressiva de 13ª vértebra toráxica e ruptura total de medula espinhal impossibilitava qualquer procedimento cirúrgico.
Foto: Divulgação/ PM
Na eutanásia, a onça foi submetida a uma pré-medicação para sedação e posteriormente sofreu uma anestesia geral. Em seguida, os veterinários aplicaram uma dose de cloreto de potássio, que provocou a parada cardiorrespiratória.
A onça foi encontrada na terça-feira (5) por um caminhoneiro que passava pela rodovia. Ele chamou a polícia e o animal foi transferido para o Cras, em Campo Grande.
"Os automóveis são uma invenção mais terrível do que a bomba atômica!"

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Onças recebem colar com transmissor GPS no Pantanal


06/07/2011
Uma fêmea com mais de 10 anos de idade foi capturada pela equipe do Projeto sobre a Ecologia da Onça Pintada esta semana, no Parque Nacional do Pantanal, no estado de Mato Grosso. “Ela tinha os dentes gastos e amarelados, o que é sinal de idade avançada nos felinos, e o exame de suas tetas leva a crer que tenha desmamado filhotes há pouco tempo, o que acontece quando estes têm uns seis meses de idade”, afirma o biólogo e coordenador do projeto Peter Crawshaw, do Instituto Chico Mendes (ICMBIO). O animal recebeu um colar com transmissor de sinais via-satélite.


O encontro confirmou as suspeitas dos pesquisadores, que, dias antes, viram pegadas ao armar uma armadilha, indicando a presença de uma fêmea adulta e de um ou dois filhotes. Nessa espécie, os filhotes permanecem com a mãe aprendendo a caçar até pelo menos até os 18 meses de idade, quando então são expulsos para que procurem seu próprio território, ainda não ocupado por outra onça.


Nesta expedição, foram capturados também dois machos, que receberam colares. O maior deles, com 100 quilos, foi capturado na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Acurizal, da Fundação Ecotrópica de Apoio à Vida nos Trópicos, com sede em Cuiabá (MT). O segundo, um pouco menor, com 80 quilos, foi pego no mesmo local que a fêmea, no Parque Nacional do Pantanal.


No colar, os animais carregam um GPS e um transmissor de sinais via-satélite. Quatro vezes por dia, o aparelho registra as coordenadas geográficas do animal. Elas são transmitidas semanalmente a uma central, que passa as informações por e-mail aos pesquisadores. O projeto é uma parceria entre o Centro Nacional de Predadores (Cenap), o Parque Nacional do Pantanal, ambos do Instituto Chico Mendes, e a Fundação Ecotrópica, com patrocínio da Fundação Panthera, dos Estados Unidos.


Um dos objetivos principais desta campanha era recapturar uma fêmea que havia recebido o colar em julho do ano passado, mas que deixou de transmitir sinais em outubro. Apesar do aparelhamento dos três novos animais, essa fêmea não foi recapturada. Em setembro, a equipe deve voltar ao parque para mais uma vez tentar encontrar esta onça e dar a ela um novo transmissor.


No ano passado, além dessa fêmea, foi capturado também um macho, em más condições de saúde, nas proximidades da casa de um morador vizinho ao parque. Exames sanitários e amostras coletadas desse animal indicaram a possibilidade de toxoplasmose, possivelmente por contato com cães e gatos que ele ocasionalmente predava.


No final de agosto, os pesquisadores receberam sinal que indicava a morte desse macho. O corpo foi recuperado e ainda estão sendo feitos exames do material coletado, cujos resultados devem revelar informações importantes sobre problemas na interface entre animais domésticos e a fauna nativa no entorno de unidades de conservação.


Dois projetos de monitoramento da onça-pintada estão sendo realizados simultaneamente no Pantanal, em áreas quase contíguas. A Fundação Panthera comprou a fazenda São Bento, na margem esquerda do rio Cuiabá, no final da rodovia Transpantaneira. Lá, onde onças dividem o espaço com a pecuária, a pesquisa visa aprender como melhorar o convívio entre os predadores e o rebanho, desenvolvendo medidas que possam reduzir a predação do gado pelos felinos. Para isso, está sendo empregada a mesma metodologia e tecnologia usada no projeto no parque, coordenado por Crawshaw.


No Parque Nacional, criado há mais de 30 anos, as onças não precisam dividir espaço com os bois. Situado na parte mais profunda da bacia do Pantanal, onde ocorrem as maiores cheias, o parque é separado das RPPNs Acurizal e Penha apenas pelo rio Paraguai, e margeado pela Serra do Amolar, com montanhas de até 900 metros. Nesta região, o projeto estuda como as onças utilizam o gradiente entre as áreas alagadas e secas para sobreviver.


Crawshaw destaca que a fazenda Acurizal foi onde o doutor George Schaller, famoso zoólogo americano, iniciou o primeiro estudo da onça-pintada, na década de 1970. Schaller era auxiliado pelo então recém-formado Crawshaw.


Como as duas áreas estudadas, o parque e a fazenda S. Bento, são praticamente contíguas, os pesquisadores querem saber se os animais de um projeto podem ser encontrados em outro, especulando que os machos podem estar se dispersando.
http://www.oeco.com.br/noticias/25168-oncas-recebem-colar-com-transmissor-gps-no-pantanal
(de 
)
Lindo o trabalho!

Polícia Ambiental apreende animal silvestre morto e armas em Borebi (SP)

Responsáveis responderão em liberdade

Polícia Ambiental apreende animal silvestre morto e armas em Borebi (SP)

06 de julho de 2011


Uma equipe de Patrulha Rural da Polícia Militar Ambiental de Bauru apreendeu na noite de anteontem, em Borebi (45 quilômetros de Bauru-SP), cinco armas de fogo, diversos cartuchos e 10 quilos de animal silvestre morto. Dois homens, que foram autuados em flagrante por porte e posse ilegal de arma de fogo, também vão responder por crime ambiental.
Segundo a polícia, durante patrulhamento de rotina, o cabo Marcos Pissoloto e os soldados Luiz Cláudio Guerrero e Olívio Vicente Tavares abordaram um GM/Kadett, com placas de Agudos, na estrada vicinal que liga Borebi a Iaras e flagraram o condutor do veículo, R.M., de 34 anos, com uma espingarda calibre 28, cinco cartuchos intactos e quatro quilos de animal silvestre, possivelmente Cateto.
Ao ser indagado sobre o local de morte do animal, o homem indicou uma fazenda, localizada nas proximidades da rodovia SP-261. No local, onde reside J.C.P., 46 anos, foram encontrados mais seis quilos de animal silvestre e quatro armas de fogo, sendo três de calibre 32 e uma calibre 36, todas sem documentação, além de vários cartuchos intactos.
Os dois homens foram detidos em flagrante e conduzidos à delegacia de Borebi, onde o delegado Renzo Santi Barbin arbitrou fiança no valor de R$ 600,00 cada um. Eles também receberam quatro autos de infração ambiental por parte da Polícia Ambiental, no valor de R$ 500,00 cada, por matar animal silvestre – crime previsto no art. 29 da lei federal 9.605/98. Após pagamento de fiança, eles foram liberados para responder ao inquérito em liberdade.
Fonte: JCNet


(de http://www.anda.jor.br/2011/07/06/policia-ambiental-apreende-animal-silvestre-morto-e-armas-em-borebi-sp/)

Triste! Suçuaraninha pode ter lesão na coluna!

Passa por cuidados médicos

Filhote de onça parda é encontrado ferido em rodovia do MS

06 de julho de 2011



Filhote foi atropelado na noite de segunda-feira e será encaminhado ao Cras após cuidados. Foto: Divulgação/ Capital News
Um filhote de onça parda de aproximadamente oito meses de idade foi encontrado ferido na manhã de hoje (3), em um trecho da rodovia BR-359, no município de Alcinópolis (MS). Um caminhoneiro encontrou o animal e acionou a polícia.
O filhote foi encaminhado a um veterinário da cidade que prestou os primeiros socorros.
As primeiras observações indicam que o prognóstico não é bom. Exames preliminares constataram lesão na coluna. O filhote não consegue se levantar, o que pode indicar fratura, na coluna ou nos membros, conforme explica a veterinária Roberta Martins. Essa confirmação só poderá ser feita após exame radiológico. Os veterinários do Cras estão tentando agendar ainda para esta quarta-feira esta avaliação, feita em parceria com uma universidade da Capital.
Em função da condição do filhote, da necessidade de evitar o estresse e da demanda de trabalho do pessoal técnico para atender a este outros casos que precisam de atenção no Cras, não é possível o acesso às dependências do Centro para filmar ou fotografar o animal.
Com informações do Correio do Estado e Capital News

(de http://www.anda.jor.br/2011/07/06/filhote-de-onca-parda-e-encontrado-ferido-em-rodovia-do-ms/)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Vítimas da caça...

Vítimas da caça

Mais de mil animais silvestres são apreendidos em cinco meses no ES

04 de julho de 2011



O Batalhão da Polícia Ambiental do Espírito Santo (BPAmb) apreendeu, nos primeiros cinco meses do ano, 1.137 animais vivos e oito animais mortos em todo o Estado a partir de denúncias de crimes contra a fauna e a flora.
No mesmo período foram gerados 1.556 boletins de ocorrência ambiental, sendo 16 por flagrantes de caça, cinco de porte ilegal de armas. No total 524 pessoas foram presas. Já nos crimes relativos à flora, os militares apreenderam aproximadamente 237 metros cúbicos de madeira e constataram 115 hectares de área verde danificada.

Os animais apreendidos vivos são levados ao Cetas. Foto: Reprodução / Polícia Ambiental
Os animais apreendidos vivos na Grande Vitória e no Sul do Estado são levados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e depois ao Centro de Reintrodução de Animais Silvestres (Projeto Cereias), em Aracruz, no Norte do Estado. Nos demais municípios, os animais são encaminhados para o Cereias ou para a Floresta Nacional de Pacotubas, em Cachoeiro de Itapemirim. Já os animais mortos são incinerados ou encaminhados para instituições de educação superior para estudo, desde que autorizadas pelo Ibama.
A Polícia Ambiental apontou que, para prender caçadores, muitas vezes o policial tem que entrar na mata e a localização dos infratores é difícil neste ambiente. Para evitar que isto aconteça, é necessária a ajuda da população através de denúncias com detalhes de lugar, horário e veículo utilizado pelo caçador.
Saiba como denunciar
1ª Cia (Grande Vitória e Região Serrana): (27) 3336-4515
2ª Cia (Noroeste): (27) 3711-8151
3ª Cia (Norte): (27) 3763-3663
4ª Cia (Sul): (28) 3521-3358
http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2011/07/mais-de-mil-animais-silvestres-sao-apreendidos-em-cinco-meses-no-es.html via http://www.anda.jor.br/2011/07/04/mais-de-mil-animais-silvestres-sao-apreendidos-em-cinco-meses-no-es/

Atropelamentos...

Pode-se dizer que isto é bom?

(de http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,animal-atropelado-ajuda-pesquisa,740419,0.htm)


Animal atropelado ajuda pesquisa

Pesquisadores usam onças, tatus e saguis para estudar transmissão de importantes zoonoses

04 de julho de 2011 | 9h 34

José Maria Tomazela - O Estado de S. Paulo
Ipe/Divulgacao - 6/6/2001
Ipe/Divulgacao - 6/6/2001
Acidente. Onça morre atropelada em estrada de São Paulo
Um estudo sobre os animais silvestres que morrem atropelados nas estradas de São Paulo vem permitindo a pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Botucatu, entender as formas de transmissão de importantes zoonoses para a saúde humana, como a doença de Chagas e a leishmaniose.
Os pesquisadores analisaram amostras de tecidos de diversas espécies encontradas atropeladas e descobriram, por exemplo, que os tatus são grandes hospedeiros de parasitas causadores de leishmaniose e doença de Chagas. Já o tatu-galinha, além de ser hospedeiro de patógenos causadores dessas duas doenças, também abriga os que provocam a paracoccidioidomicose, micose sistêmica de maior ocorrência na América Latina.
"Os locais onde esses animais vivem são comuns aos homens. No caso do tatu, muitas pessoas o usam na alimentação e, se a carne não for bem cozida, a pessoa pode se infectar", explica a pesquisadora Virgínia Bodelão Richini Pereira, do Núcleo de Pesquisa em Zoonoses da Unesp em Botucatu, que conduz o estudo.
De acordo com o médico veterinário Helio Langoni, supervisor do estudo, algumas das espécies estudadas estão na lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), o que dificulta o acesso aos exemplares vivos.
Os pesquisadores coletaram tecidos (pulmões, fígados, baços, rins e corações) de tamanduá-bandeira, tamanduá-mirim, onça-parda, tatu-mão-pelada, cachorro-do-mato, gato-do-mato, sagui, preá, furão, ouriço-cacheiro, cuíca, capivara, gambá e irara, entre outros.
Biodiversidade. A morte de animais silvestres por atropelamento é considerada uma das maiores causas de perda de biodiversidade da fauna, principalmente de espécies em risco de extinção. A utilização desses bichos em pesquisas traz vantagens, pois não há necessidade de anestesia e eutanásia. Além disso, o uso de silvestres em estudos está cada vez mais restrito.
Entre as rodovias paulistas com grande número de animais silvestres atropelados estão a SP-191 (Rodovia Geraldo Pereira de Barros), a SP-209 (Prof. João Hipólito Martins), a SP-251 (João Melão) e a SP-300 (Marechal Rondon).


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Polícia Ambiental apreende caçadores em Aquidauana (MS)

Deveriam ser presos!


Responsáveis pagarão multa

Polícia Ambiental apreende caçadores em Aquidauana (MS)

01 de julho de 2011


Os Policiais Militares Ambientais de Aquidauana abordaram ontem três motocicletas. Em uma delas estava sendo transportado um animal morto. Segundo informou a polícia, o grupo vinha de uma caçada e estava em posse de uma arma calibre 38 com oito munições, utilizada para matar o animal, e estava sem o documento de posse.
Os caçadores informaram à PMA que teriam realizado a caça animal em uma fazenda e que, segundo eles, o animal era um porco monteiro. A polícia apreendeu a arma e o animal, já os caçadores foram encaminhados para a delegacia de polícia civil de Aquidauana.
Eles foram autuados por crime ambiental, podendo pegar de seis meses a um ano de prisão. O rapaz que transportava a arma também responderá por porte ilegal, além de cada um ter que pagar a multa de R$ 500, por caça do animal.
Fonte: A Crítica