terça-feira, 18 de outubro de 2011

Filhote de suçuarana muito debilitado...


Filhote de onça sussuarana é resgatado em fazenda, em Manga (MG)

18 de outubro de 2011

A equipe do 2º GP PM Meio Ambiente da cidade de Manga compareceu à Fazenda Sutero, zona rural do município, onde o proprietário, Rosalvo Fraga Júnior, informou ter encontrado em sua propriedade um filhote de onça, da espécie Sussuarana. Ao perceber que o animal estava bastante debilitado, o capturou e acionou a Polícia Militar de Meio Ambiente.
Os militares fizeram o recolhimento do animal, que foi entregue ao IBAMA na cidade de Montes Claros.

Espécies em extinção apreendidas no Piauí


Espécies em extinção

PM e Ibama apreendem mais de 90 marrecas em Teresina (PI)

18 de outubro de 2011

Foto: Reprodução/180 Graus
Uma denúncia anônima levou policiais do Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar do Piauí e agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) a apreenderem 91 marrecas e seis jabutis em uma residência da Zona Norte de Teresina. As aves estavam com as asas mutiladas e os policiais supõem que seriam comercializadas.
Segundo o chefe da Divisão Técnica Ambiental do Ibama, Gilvan Vilarinho da Silva, foram apreendidas 45 marrecas “Viuvinha” e 46 marrecas “Verdadeiras”, estas últimas incluídas na lista de animais ameaçados de extinção. Neste caso, a multa por cada ave apreendida é de R$ 5 mil, dez vezes mais do que os R$ 500 pagos por cada uma das que estão fora da lista. No total, a multa pelas marrecas e pelos jabutis, que também estão ameaçados de extinção, chegou a R$ 280 mil.
Outra apreensão do Ibama foi feita na cidade de Uruçuí, a 453 quilômetros de Teresina. Foram 13 papagaios, localizados também a partir de uma denúncia anônima, que seriam levados para grandes centros. Quando os policiais militares chegaram ao local, o traficante havia fugido, mas estão sendo feitas diligências para identificá-lo.
As marrecas apreendidas na zona Norte de Teresina, como não podem mais voar por conta da mutilação das asas, se tornaram presas fáceis e por isso serão levadas para uma região de lagoas, que ofereça segurança às aves. O Ibama não fornece o endereço do local.
Recentemente, fiscais do Ibama apreenderam, na cidade de Parnaíba, a 330 quilômetros ao Norte de Teresina, 449 marrecas que se encontravam em cativeiro e deveriam ser comercializadas com restaurantes do litoral piauiense.
A operação, batizada de “Viuvinha”, resultou na aplicação de multas, que somadas chegam a R$ 224,5 mil. Segundo o chefe do escritório regional do Ibama em Parnaíba, Antônio Pereira, as aves silvestres estavam em quatro residências, que já vinham sendo monitoradas pela equipe de fiscalização há alguns dias. Após as avaliações dos técnicos do órgão, as aves foram devolvidas à natureza.

Habitats devastados...


Quem gosta de ter o lugar onde mora queimado?


Queimadas levam animais silvestres para a cidade

18 de outubro de 2011

Por Jamila Grecco
Foto: Reprodução/A Tribuna
A queimada, apesar de ser uma prática atrasada da agricultura, tem aumentado a cada dia e isso tem causado um grande impacto ecológico e social.
As queimadas existem em todas as partes do Brasil, mas acontecem com maior frequência em regiões rodeadas por fazendas e sítios. Apesar de ser um método atrasado no meio da agricultura, os pequenos agricultores, para resolver problemas como pragas e doenças, e preparação do solo para a plantação, acabam colocando fogo em suas áreas. E isso tem afetado a biodiversidade, além de espantar os animais de seu habitat natural, levando-os a procurar a área urbana.
Apesar de comum as queimadas são consideradas crime ambiental, sendo que regida pela Lei nº 9605/98, no artigo 41, em que diz: “Provocar incêndio em mata ou floresta: Pena – reclusão, de dois a quatro anos, e multa”.
“O impacto das queimadas é preocupante, pois prejudica a fertilidade do solo e danifica a biodiversidade. Também há produção de gases nocivos à saúde humana e diminuição da visibilidade atmosférica, que pode causar acidentes em estradas, além de interferir na qualidade do ar”, explica o tenente da Polícia Militar, Carlos Roberto Klemp.
No município de Cravinhos em menos de um mês dois animais silvestres foram avistados no período urbano. O primeiro foi uma gazela que apareceu no Cemitério Municipal e o segundo foi uma capivara, nas margens do córrego Ribeirão Preto, nas proximidades da Rua XV de Novembro, a mais movimentada da cidade.
“Animais como os cervídeos (veados), são tímidos e assustados mesmo se fornecido algum alimento ele pode não se alimentar, já as capivaras são roedores herbívoros e comem brotos de cana e capim e se alimentariam facilmente se fornecido o alimento, porém o correto é pedir auxílio e não alimentar esses animais”, afirma o biólogo Pedro Pizzi.
Com a retirada da mata onde viviam alguns animais buscam refúgio em canaviais, porém esses “esconderijos” são provisórios, pois quando a cana é queimada ou mesmo cortada com máquinas, esses animais, assustados, fogem para outros lugares e se houver alguma cidade por perto eles entram para poder se abrigar.
“Quando se deparar com animais silvestres, de grande e médio porte, como o caso do veado e da capivara deve-se comunicar imediatamente o Corpo de Bombeiros, através do telefone 193. É importante não chegar perto destes animais, um veado mesmo de tamanho pequeno pode machucar um ser humano adulto”, orienta o biólogo.
O Tenente da Polícia Militar, Carlos Klemp, diz que quando alguém se deparar com algum incêndio em área florestal deve comunicar imediatamente a Polícia Ambiental, que atende pelos telefones (16) 3931 1070 ou 3632 2724 ou ainda a Polícia Militar pelo 190.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Como dizia o Eng. Agrônomo José Lutzemberger...

...-"As estradas se transforma em compridos cemitérios asfaltados..."

Triste!


Fauna silvestre

Fotógrafo registra imagem de arara e seriema mortas em rodovia de MS

17 de outubro de 2011 


Homem flagra arara atropelada na BR 359 em MS (Foto: Marcos dos Reis / Alcinópolis.com)
Um fotógrafo de Alcinópolis, cidade a 387 quilômetros de Campo Grande, registrou imagens de uma arara e uma seriema atropeladas durante a tarde de sábado (15) na BR-359. Os animais foram mortos no trecho entre esse município e Coxim.
De acordo com o major Edmilson Queiroz, assessor de imprensa da Polícia Militar Ambiental (PMA), mortes de aves em rodovias são frequentes, mas difíceis de serem flagradas. Segundo ele, geralmente aves de pequeno porte são atingidas pelos veículos e as carcaças são levadas por aves maiores, como urubus ou gaviões.
O policial ambiental afirma que é importante ter cuidado redobrado para preservar a fauna do estado nas pistas. “O motorista tem sempre que andar na velocidade da rodovia e tem sempre que lembrar que o ser pensante é ele e não o animal”, afirma o policial.
Segundo ele, cuidado deve ser redobrado na BR-262, que passa dentro do Pantanal.

Outro flagrante, desta vez uma seriema foi encontrada na BR 359 (Foto: Marcos dos Reis / Alcinópolis.com)
Fonte: G1

Jaguatirica é fotografada em área adotada em Santa Catarina

Meu sonho é criar uma área de preservação!
Sala de Imprensa
Notícias
14.10.2011
 Jaguatirica é fotografada em área adotada em Santa Catarina


Uma jaguatirica e um veado foram flagrados, em uma propriedade em Urubici, Santa Catarina. Os registros foram feitos nos dias 30 (19h24) e 31 (1h38) de julho, respectivamente, mas as imagens só foram vistas recentemente. A propriedade Portal Água Branca, área em que os animais foram fotografados, há quatro meses faz parte do Programa Desmatamento Evitado (PDE) da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS). 


A câmera oculta foi comprada com a verba disponibilizada pelo PDE, que nesse caso é apoiado pela HSBC Seguros. "Logo que adquirimos o equipamento, dois dias depois já tivemos a surpresa de ter a jaguatirica fotografada a 150 metros da sede, bem pertinho, em uma área fechada com araucárias e entre a beira de um rio e paredões", conta Elias Rodrigues Antônio, proprietário do Portal Água Branca. 


Elias afirma que antes da foto não tinha conhecimento de que havia uma jaguatirica circulando em sua propriedade. "Veado, tatu, macaco bugio, macaco prego e vários tipos de aves eu sabia que tinha porque já vi. Inclusive, sei que tem um puma aqui também, isso eu descobri por relatos de moradores do entorno e por resquícios de alimento vistos na propriedade (carcaça de tatu). A jaguatirica foi uma surpresa e agora eu quero filmar o animal, já coloquei até uma vara de bambu de 1 metro de comprimento em frente à câmera para ter uma dimensão do tamanho dela", diz. 


A jaguatirica encontra-se ameaçada em toda a sua área de distribuição devido ao desmatamento e à caça para o comércio ilegal de peles. O animal ocupa uma grande variedade de habitats e alimenta-se principalmente de pequenos mamíferos, como roedores e também aves, serpentes, lagartos e até mesmo jovens de veados e porcos-do-mato. De acordo com Denilson Cardoso, coordenador do PDE, essa aparição é importante porque a jaguatirica não é uma espécie comum de ser encontrada. "Isso demonstra que a conservação das áreas pode nos trazer inúmeras surpresas e que a ação de proteção que estamos fazendo é significativa, maior do que conseguimos ver de imediato. Propriedades como essa poderiam servir de grande sitio de pesquisa para universidades", ressalta. 


Além da jaguatirica, a câmera oculta também registrou um veado na propriedade, mas, por causa da qualidade da foto, não foi possível identificar a espécie. 


Portal Água Branca: 
Com 300 hectares, a área já serve de local para grupos aprenderem mais sobre a natureza. Através do método da permacultura (busca pela harmonia entre homem e natureza), o casal proprietário Elias e Mariela utiliza a agricultura orgânica de subsistência, o uso racional de água e também um sistema de esgoto de zona de raízes no qual a água das torneiras e chuveiros é purificada e direcionada para regar as plantas do local. 


Com a verba que passaram a receber graças ao Programa Desmatamento Evitado (PDE) da SPVS, o casal pretende construir um viveiro para proteger as mudas da geada, sinalizar trilhas que levam a cachoeiras e ampliar ações de educação ambiental para levar mais grupos de estudantes e pesquisadores da área ambiental. Segundo Elias Rodrigues Antônio, dono da área adotada, participar do PDE vem de encontro com a realização de um sonho. "Eu como um conservacionista tinha um custo muito alto para manutenção da propriedade e a SPVS junto com o HSBC vieram para ajudar a continuar e ampliar o que já estávamos fazendo, isso é fantástico, estou super empolgado", conclui. 

de http://www.spvs.org.br/salaimprensa/ler_noticia.php?i=1099

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O "novo" Código Florestal, nós e os animais...



  



 Para quem acompanha o que está em jogo na discussão do Código Florestal, atualmente tramitando no Senado Federal, sabe que não são poucas as conseqüências danosas – para o meio ambiente e as cidades – caso o Projeto de Lei Complementar (PLC 30/2011) seja aprovado da maneira como está sendo proposto até o momento.
Vários debates estão ocorrendo desde que o projeto inicial foi aprovado, em maio deste ano, na Câmara dos Deputados em meio à confusão e polêmica. O Senado tem promovido audiências públicas com juristas, cientistas e outros profissionais na tentativa de compreender os reais impactos que as mudanças na lei podem acarretar ao Brasil.
Preocupada com o destino dos recursos naturais, especialmente a água e a vegetação nativa das terras brasileiras nas mais diferentes regiões que garantem a biodiversidade, a sociedade tem se organizado e cobrado medidas que protejam o meio ambiente de degradações à moda extrativista dos tempos colonizadores de Cabral.
Em 26 de setembro, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Distrito Federal (OAB/DF) recebeu os senadores Jorge Vianna (PT-AC) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, o especialista em Direito Ambiental André Lima, o deputado distrital Joe Valle (PSB) e a promotora Kátia Lemos, da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema), entre outros para debater e oficializar o engajamento da OAB/DF na luta contra abusos no Código Florestal.
Todos concordaram que o texto atual da proposta de reforma da lei está muito ruim e precisa de muitos ajustes para se tornar aplicável, justo e, principalmente, protetor de fatores que influenciam diretamente no clima, água, manejo do solo, biodiversidade etc. E quem pensa que o código interessa somente a quem mora "no meio do mato" está completamente enganado.
Animais desabrigados
Kátia Lemos ressaltou que precisamos de normas mais rígidas para a proteção ambiental e que o bioma Cerrado, no DF, por exemplo, vem sendo eliminado pela omissão e até incentivo do Estado no uso e ocupação desordenada do solo, trazendo prejuízos irreversíveis à fauna e à flora. Ela explicou que além do desequilíbrio ecológico, que se torna evidente no ar cada vez mais seco que respiramos, no desaparecimento de espécies nativas e na migração de fauna exótica como urubus (importantes na limpeza do meio ambiente) e quero-queros (ave que se alimenta de gafanhotos, aranhas e outros insetos) para área urbana, há prejuízos aéreos graves e incidentes registrados pela Infraero, que impulsionou a criação da Comissão Permanente para Afastamento da Fauna.
Se de um lado aviões e passageiros correm riscos com urubus, de outro os pedestres levam um susto quando encontram uma onça-parda no meio da rua. Isso ocorreu em São Paulo, no dia 27, quando a população acompanhou, por horas, bombeiros, policiais militares ambientais, biólogos e veterinários resgatando o jovem animal (onça-macho) assustado em cima de uma árvore de 15 metros, na Avenida Tonico Lenci, em Franco da Rocha, conforme noticiou a Folha online.
Segundo os policiais, é provável que o animal tenha vindo da Serra da Cantareira ou do Parque do Juqueri. O felino já havia sido visto por moradores um dia antes e a fuga de algum incêndio é uma das hipóteses para que a onça tenha ido parar em área urbana. Como se diz por ai, encontros com animais selvagens são simples de explicar se nós invadimos o território deles. Ou seja, a destruição da mata faz com que animais fujam para as cidades.
No entanto, a hipótese mais provável é de que animal perambulava na área do Lago Azul, em busca de caça ou água, e subiu na árvore ao se assustar com o barulho de máquinas pesadas que faziam a terraplenagem de um futuro loteamento.
A espécie, que habita todo o continente americano e tem hábitos solitários e noturnos, foge da presença humana e só ataca se sentir acuado. Ela sofre com o processo acelerado de urbanização, que acaba com as florestas e cursos de água, seu habitat natural.
Ar e Água
No DF a situação também é complicada, segundo a promotora Kátia Lemos, pois vários condomínios irregulares vem sendo instalados, com derrubada de mata nativa, aterros de nascentes e destruição de córregos, o que vai gerar consequências inevitáveis.
Não se descarta, inclusive, a hipótese de Brasília enfrentar, em médio prazo, racionamento de água até nas áreas mais nobres. "Temos que trabalhar para evitar a degradação das demais Áreas de Proteção Permanente (APPs) e das Áreas de Proteção de Mananciais (APMs) que restam preservadas. Cabe à sociedade o papel de ajudar a fiscalizar as ações do poder público para impedir, por exemplo, a criação de novos setores habitacionais que prejudicam os mananciais, o que de fato pode gerar desabastecimento de água"
Se os rios e lagos ficam menos protegidos, as águas são poluídas com mais facilidade, ocasionando má qualidade de água e aumento nos custos de tratamento durante o ano inteiro. Também, sem a mata protetora, há mais assoreamento (acúmulo de sedimentos pelo depósito de terra, areia, argila, detritos na calha de um rio e na sua foz), e, por isso, aumentam-se os riscos de enchentes na época das chuvas.
Por outro lado, sem a mata verde, a umidade do ar fica cada vez mais baixa, pois com menos vegetação nativa aumenta o desequilíbrio no clima e no ambiente, interrompendo o ciclo natural de captação de água e diminuindo a quantidade de vapor de água na atmosfera. Assim, há maiores períodos de secas e chuvas mais fortes. Além disso, há mais pragas e doenças nas lavouras, uma vez que os predadores naturais são eliminados quando o seu habitat natural é devastado. Isso tudo leva à menor produção agrícola e torna os alimentos mais caros.
Durante audiência pública no Senado nesta semana, o representante da Academia Brasileira de Ciências, Elíbio Rech Filho, alertou que a recomposição do passivo ambiental é tão importante que deveria ser uma ação público-privada, a partir de programas governamentais de estímulo, com forte participação do setor privado e do agricultor. Disse, ainda, que o Congresso precisa encontrar uma forma de modernizar a agricultura sem prejudicar o meio ambiente. Uma das opções é ampliar o uso de inovações científicas e tecnológica pelos agricultores.
Segundo Elíbio, a agricultura do futuro deve combinar tecnologias capazes de promover o aumento da produtividade agrícola sem comprometer os recursos naturais. É a chamada agricultura de baixo carbono, que promove a utilização de práticas como o plantio direto, integração lavoura-pecuária, fixação biológica de nutrientes, entre outros.
Cidades inteiras afetadas
Na outra ponta do mapa, em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, durante o 1º Seminário Municipal da Defesa Civil (27/9), o promotor público do Meio Ambiente, Alexandre Schmidt dos Santos, alertou que a cidade precisa repensar a ocupação de APPs. "Se permitirmos o aterro do leito dos rios como ainda acontece, o centro de Jaraguá vai ficar debaixo d'água".
Conforme pesquisa do Epagri/Ciram, 84,38% dos deslizamentos ocorridos em 2008, na região, foram em áreas desmatadas ou diretamente alteradas pela ação humana e os 15,62% restantes eram em locais com interferência humana no entorno, lembra o promotor. "Anos atrás levavam dias para o rio transbordar, atualmente é uma questão de horas antes que as inundações ocorram", ressalta, explicando que a mata nativa serve como uma esponja para absorver a água da chuva e que, sem ela, o solo é incapaz de absorver a umidade, o que facilita os deslizamentos e o transbordamento dos rios.
A questão é, além de proteger as reservas naturais, evitar situações que ofereçam ameaça à população. Nesse sentido, ficar atento à reforma do Código Florestal, e participar do debate, vai muito além da preservação da natureza, na realidade vai em direção aos riscos que as pessoas correm e que podem se agravar mais rapidamente do que se imagina.
Sabiamente, a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, declarou na sexta-feira (23/9), durante o painel sobre Justiça Climática, na Catedral Anglicana de Brasília, que aderiu ao movimento contra a reforma do Código Florestal, "estamos vivendo uma época de crise econômica, crise social e crise de valores. A vida pode ficar ainda mais decadente se diminuirmos a biodiversidade. A preservação do meio ambiente é uma questão ética e não é justo que os mais pobres (que consomem menos) sofram as conseqüências das ações dos mais ricos (que devastam mais). Temos que buscar um modelo ético sustentável; perseguir mais um modo ser do que um modo fazer. Temos que nos tornar melhores para fazermos melhor. Já temos 30% do planeta Terra sem condições de renovação. Estamos adoecidos pelo excesso".
Você também pode colaborar para a preservação do meio ambiente. Visite o site http://www.florestafazadiferenca.org.br/home/ e faça a diferença você também. Assine a petição em defesa das florestas!
Fonte: Solange Pereira Pinto com informações: Diário de SP, G1, Agência Senado, O Correio do Povo/ WWF-Brazil [Foto: Juvenal Pereira] (via http://revistaecologica.com/index.php?option=com_content&view=article&id=2388:onca-urubu-e-como-mudancas-no-codigo-florestal-podem-afetar-sua-vida&catid=25:codigoflorestal)

Chegando a SETE BILHÕES de seres humanos!

Não é gente demais?
Está na hora, se não de parar, de decrescer a população humana! Deixemos de ser egoístas!
Deixemos espaço para outras espécies! Estão sendo desalojadas!
Onça invade quintal de residência na zona norte de SP

13 OCTOBER 2011

Capturado pela Polícia Ambiental, o felino deve ser levado para o Parque da Anhanguera e, após passar por tratamento e receber um chip de monitoramento, será solto na mata da região


Ricardo Valota, do estadão.com.br
SÃO PAULO – Uma onça suçuarana invadiu, por volta das 2 horas desta madrugada de quinta-feira, 13, o quintal de uma das duas casas localizadas no imóvel nº 24 da Rua Capitão Oliveira Carvalho, no Jardim Rincão, região do Jaraguá, na zona norte de São Paulo.
Bombeiros e policiais militares ambientais foram acionados pelos moradores da residência dos fundos. Às 4h30 a onça já havia sido laçada pelos policiais e colocada em uma gaiola. Não houve necessidade de sedar o animal, informou a PM.
“O cachorro começou a latir muito e meu filho então saiu para ver o que ocorria, quando viu a onça acuada. Na semana passada, outra onça invadiu uma casa aqui no mesmo bairro. A gente acredita que esses bichos estão se deslocando para cá por causa da queimada que atingiu o Pico do Jaraguá recentemente”, disse o motorista Wilson Marciano dos Santos, uma das seis pessoas que residem nas duas residências.
Segundo a 1ª Companhia do Policiamento Ambiental, o mais provável é que a onça capturada nesta quinta-feira, 13, seja encaminhada, a partir das 7 horas, para o Parque da Anhanguera, onde será tratada por biólogos e veterinários. Por ser uma espécie em extinção, o felino receberá posteriormente um colar de identificação, com chip, para ser monitorado após a soltura, que deve ocorrer na Serra da Cantareira.
Franco da Rocha. No dia 27 de setembro deste ano, um dia após um incêndio atingir a região da mata do Parque do Jaraguá, outra onça suçuarana, de 1,6 metro e abaixo do peso, com 25 quilos, passou cerca de seis horas em cima de uma árvore, em Franco da Rocha, cidade da Grande São Paulo que faz limite com aquela região da zona norte da capital. O animal, na ocasião, foi levado para tratamento no zoológico de Guarulhos.

Continuação:

Onça encontrada em quintal de casa de SP se recupera antes de ser devolvida à natureza

14 de outubro de 2011


Onça se recupera antes de ser devolvida à natureza (Foto: Reprodução/TV Globo)
A onça encontrada no quintal de uma casa na Zona Norte de São Paulo nesta quinta-feira (13) foi batizada com o nome de Rincão por causa do bairro em que foi localizada – Jardim Rincão, na região do Jaraguá. Após o resgate, ela foi encaminhada ao Zoológico de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde permanecia na manhã desta sexta (14).
Segundo Fernanda Magalhães, veterinária do zoológico, o animal se recuperou bem da anestesia usada durante o resgate e passou a noite bem em sua jaula.
Ainda de acordo com a veterinária, os resultados dos exames de biometria feitos na quinta já saíram e demonstraram que o animal está saudável. “Ele estava com pequenas escoriações, mas provavelmente elas foram causadas durante a contenção no trabalho do resgate”, disse Fernanda.
O animal, que é macho e tem aproximadamente 1 ano, deve ser solto perto do Pico do Jaraguá, na Serra da Cantareira. Segundo Fernanda, porém, ainda não há previsão para a soltura, pois uma equipe do zoológico vai se encontrar com representantes da Secretaria do Meio Ambiente do estado para determinar os detalhes da operação no início da semana que vem. Até lá, a onça permanece no zoológico.
Onça no quintal
Os moradores dormiam quando ouviram o cachorro latindo. Eles acordaram a viram a onça no quintal de casa. A maior preocupação de Wilson Marciano dos Santos, dono da casa, era com seus filhos – alguns estavam no piso inferior da casa, próximo ao local onde a onça estava. O cachorro da família ficou latindo por cerca de uma hora e manteve a onça em um canto do quintal. Na frente da casa há um muro e um portão que, segundo o dono, estava fechado. A família não sabe por onde a onça entrou.
http://www.anda.jor.br/2011/10/14/onca-encontrada-em-quintal-de-casa-de-sp-se-recupera-antes-de-ser-devolvida-a-natureza/)
Fonte: G1 (via