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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Caçadores em Rio Fortuna são presos... Tem que prender mesmo!


Crime ambiental

Homens são presos com espingardas e pássaros

Combater a caça predatória de animais silvestres e tirar armas de circulação são os objetivos da operação ‘Fauna Segura’.
10 de Junho de 2011 às 02:07min

Rio Fortuna

Dois homens, de 30 e 40 anos, foram presos ontem de manhã, por posse ilegal de arma de fogo, na comunidade Rio Claro, na cidade de Rio Fortuna. Por meio de cinco mandados de busca e apreensão, o objetivo da operação ‘Fauna Segura’ foi intensificar o combate à caça predatória de animais silvestres e tirar armas de fogo de circulação.

Os trabalhos resultaram na apreensão de quatro espingardas, uma réplica de madeira da mesma arma, 100 cartuchos de munição, dois pássaros silvestres e artigos de recarga de cartuchos. Os policiais foram em cinco casas. Em duas delas, as prisões ocorreram em flagrante. Nas demais, os responsáveis não estavam, mas vão responder inquérito por posse ilegal de arma.

As informações foram levantadas pela Polícia Militar Ambiental de Laguna e apresentadas à delegacia de Braço do Norte, que deu prosseguimento ao caso e obteve os mandados. Os dois homens foram liberados mediante fiança e responderão a processo criminal. A operação contou com cerca de 20 policiais civis e militares de Braço do Norte, São Ludgero, Rio Fortuna e Laguna.


(de http://www.notisul.com.br/n/seguranca/homens_sao_presos_com_espingardas_e_passaros-29577)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Alvos da caça

Triste!


Alvos da caça

Seis espécies de mamíferos de casco estão quase extintos no Brasil

21 de fevereiro de 2011


Espécies, como antas, porcos-do-mato e queixadas, perto da extinção
Numa avaliação do estado de conservação dos ungulados (ou mamíferos dotados de cascos), promovida pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação dos Predadores (Cenap) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), chegou-se à seguinte conclusão: seis espécies estão vulneráveis à extinção (VU) no Brasil, três apresentam dados insuficientes para avaliação (DD) e duas estão em situação não preocupante.
Mas as antas e os taiassuídeos (porcos-do-mato, catetos, queixadas) enfrentam situação ainda mais grave, com extinção em algumas regiões e espécies criticamente ameaçadas na Caatinga e Mata Atlântica.
Um exemplo é o queixada (Tayassu pecari). Não há nenhuma população da espécie na Mata Atlântica em tamanho suficiente para isentá-la do risco de extinção local súbita, o que já aconteceu em grandes áreas protegidas, como o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, e o Parque Estadual do Morro do Diabo, em São Paulo.
A razão para isso também se explica pelos ciclos de vida mais longos que esses animais têm. Alguns demoram anos para começar a se reproduzir, passam muito tempo em gestação e alguns vivem em grupos facilmente reconhecíveis.
Eles estão ainda entre as espécies mais populares como alvo de caça. Ou seja, tudo isso contribui para um quadro que aponta para a extinção, caso nada seja feito imediatamente.
Outro resultado alarmante foi o mapa da Amazônia com exclusão das áreas onde a pressão humana já pode ter eliminado as espécies cinegéticas (alvo de caça), como em faixas de 5 quilômetros ao redor de assentamentos.
O mapa, elaborado por Lilian Bonjorne, analista ambiental do Cenap, mostrou que cerca de 20 a 25% do bioma já não podem mais ser considerados áreas para conservação de antas e queixadas, o que põe em xeque o conceito de Amazônia como imensa área imperturbável por pressões humanas.
Fonte: EPTV