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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pousada ilegal no Pantanal - "Observação de onças cevadas"





Foto: PMA-MS
Campo Grande (MS) – Após fechamento de seu empreendimento turístico em 2009 por determinação judicial ocasionada por denúncias do Ministério Público à Secretaria do Meio Ambiente de Mato Grosso, o empresário e biólogo Charles Alexander Munn III teve mais um empreendimento irregular embargado. O fato aconteceu ontem, cinco dias após a inauguração do novo “Acampamento de onças Southwild”, construído na margem oposta do rio Piquiri, em Mato Grosso do Sul.

Durante operação de fiscalização na terça-feira (5), a Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul (PMA-MS) constatou irregularidades na pousada “Southwild Acampamento de Onça Ltda”, que desenvolvia atividades de ecoturismo sem autorização do órgão ambiental competente. Além disso, os policiais constataram que a pousada estava sendo construída em área de preservação permanente (APP), em um terreno de 20 mil metros quadrados.

De acordo com a PMA-MS, o responsável presente no local durante a fiscalização disse que a empresa pretendia construir nove barracões de 11 metros por 4,5 metros para observação de onças pintadas que transitam pela região. Na ocasião a pousada já estava recebendo turistas norte-americanos e alemães. No site da empresa estava sendo anunciada a inauguração do novo local para o dia 1º de julho passado.

Desta vez, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, a obra foi paralisada, e a empresa, que é sediada em Várzea Grande (MT), recebeu multa no valor de R$ 30 mil reais. O proprietário responderá por crimes ambientais de funcionamento de atividade potencialmente poluidora sem autorização ambiental, que prevê pena de três a seis meses de detenção e destruição de área de preservação permanente (APP). A pena para este crime é de um a três anos de detenção.

Equipe de pesquisas especializada

A empresa é conhecida no Pantanal Norte (Pantanal de Mato Grosso), onde atuou por vários anos e em 2009 teve seu fechamento determinado por órgãos governamentais após denúncias de crimes ambientais no Parque Estadual Encontro das Águas, localizado entre os municípios de Santo Antônio de Leverger e Poconé.

Seus proprietários, o biólogo norte-americano Charles Alexander Munn III e a esposa, Mariana, foram denunciados por construir uma estância e desenvolver, sem licenciamento, atividades turísticas na unidade de conservação. Foram ainda acusados de usar ceva - promover a distribuição de porções fartas de carnes (porcos, carneiros e jacarés) em pontos estratégicos para atrair animais, como onças - para garantir que turistas filmes e fotografem os animais.

A empresa foi multada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso em um milhão de reais. Na ocasião, o Ministério Público requereu também apreensão de barracas tipo tenda, chalana e embarcações menores utilizadas nos trabalhos de da chamada “focagem” de onças.


Foto: PMA-MS
Os donos da empresa informam no site de divulgação do acampamento que o nome formal do local é Centro de Pesquisas de Onças Pintadas (Jaguar Research Center), o “primeiro e único lugar no mundo onde é garantida a observação de onças, antas e ariranhas”.

E continua: “Entre 2005 e 2010 foram registradas 1.200 observações de onças em 900 dias. Nenhum outro local no mundo pode oferecer tantas onças por dia. Muitos desses felinos estão acostumados com a presença humana em pequenas embarcações, das quais se pode observar as onças em distância tão curta. Além disso, em 2010, 100% de nossos visitantes avistaram ariranhas e 90% avistaram antas durante o dia”, diz o texto. Os pacotes turísticos de três noites para seus acampamentos custam quase 4.500 dólares.

No site eles afirmam ainda que as “equipes especiais de pesquisa” ao longo de sete anos têm monitorado em barcos a presença dos grandes felinos “acostumados com a presença humana” na região, descansando ou caçando nos barrancos. “Todas as operadoras de turismo voltadas para o segmento de observação de onças estão tentando imitar nosso sucesso”, alegam. Apesar das promessas de observação de onças, o texto assinado por ambos esclarece que é proibido qualquer tipo de caça na propriedade.

Charles Munn foi procurado pela reportagem de O Eco, mas não quis falar à reportagem de O Eco.



(de http://www.oeco.com.br/reportagens/25174-pousada-que-de-observacao-de-oncas-e-fechada-no-pantanal-sul)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Cada vez mais onças sem habitat, sem caça...

Onça cai em silo e fica presa em fazenda no interior de Minas




Os proprietários de uma fazenda na zona rural de Bom Sucesso, em Minas Gerais, acordaram na manhã desta quinta-feira com uma visita inesperada: uma onça estava presa no silo da propriedade.
Com aproximadamente seis anos e 35 kg, o animal --uma fêmea-- caiu dentro do depósito provavelmente quando tentava pegar uma galinha que estava sobre o silo. Escavado na terra, com sete metros de profundidade e paredes revestidas de madeira, o silo se tornou uma armadilha.
Técnicos do Ibama (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Minas foram enviados à fazenda para capturar o animal.
"Tentamos sedá-la, mas não fomos felizes. Então, descemos uma jaula, com a porta aberta e a conduzimos para dentro", disse o analista ambiental Júnio Augusto.
A onça passou por avaliação veterinária por um analista ambiental do Ibama e um professor da Universidade Federal de Lavras. Se as análises apontarem que o animal está bem, a onça será solta em alguma mata da região.
Nos últimos dois meses foram registradas, ao menos, dez ocorrências de onças na região de Lavras e Bom Sucesso. Em todas, há a descrição de ataque a animais domésticos. Augusto disse acreditar que a onça capturada hoje pode ser a autora desses ataques.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ambientalista que caçava onças no Pantanal é presa em operação da PF e do Ibama

"Ambientalista"! Pois sim! Falsa e dissimulada! Ela tem que apodrecer na cadeia!


Ambientalista que caçava onças no Pantanal é presa em operação da PF e do Ibama

Leonardo Guandeline e Paulo Yafusso (opais@sp.oglobo.com.br)


SÃO PAULO e CAMPO GRANDE - A Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fazem nesta sexta-feira uma operação contra safáris ilegais no Pantanal do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. A ação, continuidade da Operação Jaguar II, desencadeada em maio, cumpriu 6 mandados de busca e apreensão e resultou na prisão, por porte ilegal de armas, da ambientalista Beatriz Rondon, investigada pela Operação Safári e acusada de promover caça a onças na região.
Os mandados de busca em Mato Grosso do Sul, de acordo com o Ibama, foram cumpridos nas fazendas Gauicurus, em Aquidauana, e Santa Sofia, ambas de propriedade da ambientalista, e também em propriedades localizadas em Campo Grande e Corumbá. Nos imóveis foram apreendidas 10 armas - sendo duas delas na fazenda da ambientalista em Aquidauana-, algumas sem registro e vários objetos de caça ilegal, entre eles couros de uma onça e de uma jaguatirica e galhadas de cervos do Pantanal.
Em Sinop, no Mato Grosso, os agentes apreenderam uma arma calibre 38. Todos os materiais serão periciados para que o Ibama possa definir as multas ambientais a serem aplicadas. Os mandados de busca foram expedidos pelo juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande.
A ação é continuação da Operação Jaguar II, desencadeada em 5 de maio com o objetivo de desarticular um grupo que agenciava safáris de caça e abate ilegal de animais silvestres, especialmente a onça pintada no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Participavam das caçadas fazendeiros locais e estrangeiros.
Na ocasião, um vídeo enviado anonimamente à PF mostra a ambientalista Beatriz Rondon caçando e abatendo duas onças: uma parda e uma pintada. Durante a operação Jaguar II foram apreendidos na fazenda Santa Sofia, de propriedade de Beatriz, dois crânios de onça-pintada, várias armas e centenas de munições. A ambientalista, na ocasião, foi multada pelo Ibama em R$ 220 mil por caça ilegal, abate de animais ameaçados de extinção, por caça profissional e por danos a Unidade Estadual de Conservação.
Após ser presa, Beatriz Rondon foi encaminhada à Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande, onde presta depoimento.

(de 
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/07/29/ambientalista-que-cacava-oncas-no-pantanal-presa-em-operacao-da-pf-do-ibama-925004581.asp)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sem habitat: A onça estava simplesmente cansada. Nem reagiu...

A obra do Criador sofre as conseqüências da queda do homem:


Onça entra no quintal de uma casa no interior

  • 25 de julho de 2011 | 
  • 19h34 
Uma onça entrou no quintal da casa de um morador de Presidente Epitácio, município próximo à divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul. O animal entrou quando o rapaz abriu o portão para colocar o lixo na calçada por volta das 6h30 desta segunda-feira, 25.
Os bombeiros foram chamados para atender a ocorrência. Eles solicitaram reforço da equipe de Presidente Prudente e da
Polícia Ambiental. Segundo os bombeiros, a onça estava cansada e não tomou nenhuma atitude agressiva, mas ela só conseguiu ser capturada por volta das 15h, quando o tranquilizante fez efeito. Ela foi levada pela Polícia Ambiental.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Estradas: por passagens subterrâneas para a fauna!

Tristeza! Mais uma que vai ser empalhada! Ela só queria atravessar para o outro lado da estrada!


Onça morre após ser atropelada perto de Três Lagoas-MG

Animal era um macho adulto e pesava cerca de 50 quilos

19 de julho de 2011 | 15h 54


Marcela Gonsalves, do estadão.com.br
SÃO PAULO - Uma onça parda morreu após ser atropelada na manhã desta terça-feira, 19. 
O acidente aconteceu na BR-262, a cerca de 15 km de Três Lagoas, 
município na divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo. 
O acidente aconteceu por volta das 5 horas.
Divulgação
Divulgação
Animal poderá ser empalhado e usado para estudos
A onça era um macho adulto e pesava cerca de 50 quilos. Segundo a Polícia Militar Ambiental, ela estava apenas tentando fazer a transição de um lado para outro do mato. O órgão foi acionado para retirar o animal, que será levado à sua sede na capital Campo Grande, onde poderá ser empalhado e usado para estudos. 


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Lembranças de uma onça caçada cruelmente


Lembranças de uma onça caçada cruelmente


Começou a escurecer e a esfriar, rápido demais, cedo demais, embora logo ali, fora daquela pequena ilha de mata seca cercada por pastagens e campos, algo comum nessa região, ainda houvesse sol e estivesse quente como era de se esperar. Entravam também sons difusos por seus ouvidos, reflexo da intensa dor. Esse seria um dia estranho para ela.

De fato, os últimos dias haviam sido diferentes. Aqueles seres que ela havia aprendido a evitar estavam muito agitados, assim como os seus acompanhantes caninos. Não entendia essa associação. Mas por experiência de quem já vira e sentira algo muito assustador acontecer quando aqueles animais se reuniam, melhor permanecer furtiva.

Andara bastante, como é do seu feitio. Quilômetros e quilômetros, passando por florestas, campos e fazendas, mas, nessas últimas áreas, sempre com cuidado. Bebeu água de riachos e lagoas, banhou-se nos rios. De noite, envolveu-se em caçadas que normalmente resultavam em uma refeição à base de porcos, capivaras, veados e tatus. Lembrou-se de uma presa particularmente interessante, relativamente grande, branca, carne macia que, vivendo em manada, normalmente invadia seu território. Impossível desprezar. De dia descansava no interior das matas, às vezes em cima de uma árvore. Preguiçosa, esbelta, linda.

Mas não nesse dia. A árvore não estava servindo como ponto de repouso mas sim de refúgio. Estava cansada porque, nesse caso, a caminhada era de fuga. Fuga daqueles seres com seus acompanhantes. Aqueles latidos que ouvia ao longe desde que nascera e que lhe traziam sensação de agonia agora estavam perigosamente pertos. Refugiou-se naquele pedaço de mata seca em que tanto descansara após suas atividades noturnas. Subiu na árvore que outrora foi sua plataforma de repouso. A preguiça transformou-se em estado de alerta máximo. Continuava, porém, esbelta e linda.

Era dia ainda, o sol estava forte. Aqueles seres chegaram, trazidos por cavalos e guiados pelos latidos. Uma última visão do seu mundo. O coração estava acelerado pois tinha medo, muito medo. Um som seco, e a pancada forte no pescoço a derrubou de sua árvore. Não havia como os perseguidores errarem pois haviam treinado antes com as capivaras, os veados e os jacarés. No chão, ainda mostrava os dentes aos seus algozes. Dentes poderosos. Já fizera isso várias vezes em sua vida, urrando pelas noites, avisando que estava ali, que aquele era seu território. Agora, aquele ato significaria um sussurro apenas, implorando para acabarem logo com aquilo. Não aguentava mais aqueles latidos junto aos seus ouvidos sensíveis, aquelas mordidas em seu corpo, aquele sangue a escorrer por seu pescoço. Covardes. Seria despida e degolada ali mesmo. Sua cabeça seria exposta junto a tantas outras em um local qualquer, com a mesma expressão de fúria mas sem urro, sem sussurro, sem preguiça, sem beleza, sem nada. Sua pele seria estendida. Tantas outras, pardas e pintadas, tiveram o mesmo destino nesses últimos dias, da mesma maneira.

Então fechou os olhos. Escureceu e já não sentia mais frio. Acabou. Por quê?



*Franco L. Souza é biólogo e professor do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Leciona e pesquisa a história natural de vertebrados em ambientes naturais e antrópicos.
)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Traumatismo craniano: Onça pintada encontrada em rodovia é levada para hospital veterinário no MT

Mais um grande felino vítima das rodovias!


Traumatismo craniano

Onça pintada encontrada em rodovia é levada para hospital veterinário no MT

28 de abril de 2011

Uma onça pintada, encontrada na manhã de ontem na rodovia que liga o município de Lucas do Rio Verde ao distrito de Groslândia, foi encaminhada para o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, para uma avaliação médica.

Animal foi encontrado desmaiado em uma rodovia, próximo a Lucas do Rio Verde
Foto: João Ricardo/ EMT
O animal foi encontrado demaiado por pessoas que passavam pela rodovia, e levada ao Corpo de Bombeiros de Lucas do Rio Verde por um fazendeiro da região. Segundo informações dos Bombeiros, onça teria sido atropelada.
A guarnição encaminhou a onça para uma clínica veterinária do município, onde em uma pré-avaliação foi constatado traumatismo craniano.
Médicos veterinários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Sinop foram acionados e, decidiram trazer o animal para o Hospital Veterinário da UFMT, para uma avaliação médica mais completa. O estado de saúde do animal não foi informado.
Fonte: Expresso MT

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Onças em cativeiro em casas particulares

Onças capturadas no interior Pará chegam a Brasília

Plantão | Publicada em 07/04/2011 às 13h57m
TV Globo
    BRASÍLIA - As duas onças, uma melânica e outra pintada, apreendidas em uma casa no Pará, chegaram em Brasília. Segundo o Ibama, elas eram mantidas por um fazendeiro e médico, num criadouro particular, em péssimas condições de saúde e segurança.
Os animais foram levados para uma área de preservação mantida pela ONG Não Extinção, perto de Cocalzinho. Lá, as onças serão cuidadas por veterinários e terão ambiente apropriado para a espécie.

terça-feira, 5 de abril de 2011

A família felidae de luto: Onça pintada é atropelada e morta na BR163 em Mato Grosso

Crime na estrada

Onça pintada é atropelada e morta na BR163 em Mato Grosso

05 de abril de 2011


Por volta das 04h da manhã de ontem (04), um caminhão, o qual não teve o nome do motorista divulgado, atropelou e matou uma onça pintada.  O fato aconteceu na BR-163, próximo ao posto São Cristóvão, a 30 km de Lucas do Rio Verde, sentido Nova Mutum. Policiais da cidade de Lucas do Rio Verde e o Corpo de Bombeiros foram acionados, porém quando chegaram ao local, o animal já estava morto.

O excesso de velocidade, a falta de conscientização dos motoristas e a inexistência de redutores de velocidade e placas de sinalização na BR-163, estão ameaçando a sobrevivência das onças-pintadas na região médio-norte de Mato Grosso.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Justiça nega liberdade a homem que organizava safáris para caçar onças no Mato Grosso

UM IDIOTA DESSES TERIA QUE APODRECER NA CADEIA!
Crime contra a natureza, Obra de Deus!


Justiça nega liberdade a homem que organizava safáris para caçar onças no Mato Grosso

TV Centro América
CUIABÁ - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de habeas corpus para Eliseu Sicoli, que foi preso em Julho pela Polícia Federal, acusado de organizar safáris para caçar onças em Mato Grosso. Ele está preso em Sinop. A defesa de eliseu queria a anulação da prisão preventiva de Sicoli, alegando incompetência do Juízo da 1ª Vara Federal em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Segundo a defesa, o processo deveria ser deslocado para Sinop, no Mato Grosso, onde foi preso em flagrante, juntamente com outros integrantes do seu grupo.
A defesa alegava, também, ilegalidade da prisão preventiva, já que teria sido decretada pela prática de crimes punidos apenas com detenção, e não reclusão. Mesmo assim, a ministra do STF Cármen Lúcia Antunes Rocha arquivou o pedido de habeas corpus.
Ao rebater a alegação de prisão ilegal, a ministra observou que o crime de formação de quadrilha, do qual Eliseu é acusado, é punido, sim, com pena de reclusão, de um a três anos e, com pena dobrada, quando a quadrilha ou banco é armado.
As prisões ocorreram na Operação Jaguar, em julho deste ano. Na época foram presos quatro argentinos, um paraguaio e três brasileiros flagrados em plena atividade de caça em Sinop, norte de Mato Grosso. A investigação começou há mais de um ano e meio, quando Eliseu Augusto Sicoli, identificado pela Polícia Federal como o chefe da quadrilha, passou a ter suas conversas telefônicas monitoradas com autorização da Justiça. Nas transcrições, há relatos de abate de 28 onças no Brasil, de caçadas de tigre, zebra e elefante, na África, e de 800 patos, na Argentina.
PF descobriu que, para fugir da fiscalização, Eliseu e outros integrantes do bando fingiam capturar onças para o encoleiramento e monitoramento do Programa Pró-Carnivoros, do Ibama.
Através desse falso trabalho de preservação da espécie, conforme a PF, a dupla continuava a caça clandestina das onças pintadas, pardas e pretas no Pantanal e em outras regiões do país. A quadrilha contava com a participação de um outro caçador profissional morador de Cascavel, no Paraná, que organizava as caçadas e de um taxidermista, que reside em Curitiba.
A investigação apontou que os safáris envolviam caçadores brasileiros e estrangeiros, que chegavam ao Pantanal em aviões particulares. Equipados com armas de última geração e utilizando cães cedidos pelo caçador de onças ou por produtores rurais, que tinham interesse em proteger o gado dos felinos, eles caçavam e abatiam os animais.
Pelo safári, os caçadores pagavam por animal abatido. Por um valor maior tinham o direito à pele, cabeça ou todo o felino, que era empalhado pelo taxidermista em Curitiba. Quando não havia a compra do 'pacote', após o registro fotográfico a carcaça do animal era destruída.
De acordo com a PF, existem evidências que alguns dos troféus das caçadas eram levados até para ao exterior, e que o grupo também participava de safáris na África, trazendo para o Brasil, peles e partes de animais que eram caçados naquele continente, fazendo, inclusive, tráfico de marfim, produto que tem sua comercialização proibida internacionalmente.
Os crimes cometidos pela quadrilha são: caçar ou matar animais da fauna silvestre sem permissão, com pena de seis meses a um ano de prisão; porte ilegal de arma, cuja penalidade é de quatro anos de prisão e por formação de quadrilha, que tem pena prevista de um a três anos de reclusão.
(de http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/12/07/justica-nega-liberdade-homem-que-organizava-safaris-para-cacar-oncas-no-mato-grosso-923216369.asp)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A mãe morreu numa queimada...

Que tristeza!


Filhote de onça resgatado no Pará receberá treinamento para voltar à vida selvagem

Plantão | Publicada em 10/11/2010 às 10h31m
Globo Amazônia
    Divulgação ONG Nex
SÃO PAULO - Um filhote de onça com menos de três meses, resgatado no Pará, receberá cuidados especiais para ser devolvido à vida selvagem, em um trabalho que deve durar ao menos 3 anos. Apelidado de Ferinha por ter comportamento pouco amistoso com humanos, ele já está abrigado em cativeiro na organização não governamental (ONG) Nex, em Corumbá de Goiás, perto de Brasília.
Antes de ser levado à ONG, Ferinha estava em quarentena no Museu Emílio Goeldi, em Belém. Os veterinários contam que ele ficou órfão depois de ter perdido a mãe em uma queimada.
De acordo com Cristina Gianni, responsável pela ONG Nex., o animal não teve tempo de se adaptar aos humanos após ser resgatado e, por ser muito jovem, sua única referência ainda é a mãe.
Ferinha é a 13ª onça a chegar na ONG, mas a única que poderá voltar à natureza. Todas as outras deverão viver em cativeiro por não terem mais condições de adaptação à vida selvagem, segundo Cristina.
A ideia é ensinar o filhote de onça a sobreviver na floresta, como sua mãe faria. Por enquanto, Ferinha ainda é amamentado com leite, mas a instituição deverá soltar caças vivas em seu cativeiro nos próximos meses, para ele ter vivência parecida com a que teria no mato. Segundo Cristina, todo o trabalho deverá ser documentado em filmagens.