quinta-feira, 21 de julho de 2011

Inocentes aves silvestres aprisionadas...

Aves silvestres

Pássaros são apreendidos pela PM, em Matipó (MG)

21 de julho de 2011


Material apreendido pela Polícia Militar em Matipó. Foto: Divulgação/ Portal Caparaó
A Polícia Militar de Matipó apreendeu pássaros da fauna silvestre mantidos em gaiolas numa casa no bairro Boa Vista. A ocorrência foi registrada no dia 18, durante a tarde.
Equipe de policiais foi apurar uma denúncia de que na casa de Rodrigo de Souza Pereira havia pássaros em cativeiro. A informação é de que as aves são levadas para Belo Horizonte e comercializadas.
A PM não comprovou o comércio, mas foram encontrados dois trinca-ferros e dois coleiros dentro de gaiolas. As aves foram apreendidas e o dono da casa foi preso e conduzido a delegacia. Foi instaurado inquérito.
Segunda Casa
Ainda foi verificado pela Policia Ambiental a residência do José Vieira Pereira. Na segunda moradia, foram encontrados dois canários e um coleiro dentro de gaiolas. Ele também havia sido denunciado.
Os pássaros foram apreendidos e o fato passado para a delegacia. José não estava em casa e não foi encontrado.

Crime ambiental em Anhembi (SP): morte de animais silvestres

Porque não criam galinhas para se alimentar?
Será que a multa vai ser paga? Algum jornalista já investigou se estas multas são pagas?


Crime contra a fauna

Polícia Ambiental apreende 3,4 quilos de animal silvestre morto

21 de julho de 2011


Durante patrulhamento pelo rio Tietê, em Anhembi-SP (143 quilômetros de Bauru), a Polícia Militar Ambiental de Botucatu apreendeu anteontem 3.420 quilos de carne, aparentemente de paca, em um acampamento de pescadores no bairro Barreiro Rico.
Um dos pedaços de carne, que estava numa caixa de isopor juntamente com alguns peixes, tinha marcas de perfurações feitas com arma de fogo. O pescador R.A.S.M assumiu que havia matado o animal e indicou a localização de uma espingarda cartucheira calibre 28, que foi achada debaixo de um colchão, dentro de sua residência.
Durante buscas na casa, os policiais também encontraram uma espingarda cartucheira calibre 32, juntamente com oito cartuchos intactos de calibres 28, 32 e 20. Em outra caixa de peixes, foi localizado mais um pedaço de carne de paca. O pescador R.D.S. informou que havia matado o animal silvestre no dia anterior.
Dentro do seu barco, foram achadas duas espingardas cartucheiras de calibres 28 e 25 cartuchos intactos de calibres 28. De acordo com a polícia, os pescadores assumiram que haviam matado o animal para consumo próprio.
Os dois homens foram presos e levados à delegacia de polícia de Anhembi para registro da ocorrência de caça de animal silvestre e posse ilegal de arma de fogo. Após serem ouvidos, eles foram liberados. Os dois pescadores ainda receberam multa da Polícia Ambiental de R$ 1.710,00 por matar um animal da fauna silvestre.
Fonte: JCNet

terça-feira, 19 de julho de 2011

Estradas: por passagens subterrâneas para a fauna!

Tristeza! Mais uma que vai ser empalhada! Ela só queria atravessar para o outro lado da estrada!


Onça morre após ser atropelada perto de Três Lagoas-MG

Animal era um macho adulto e pesava cerca de 50 quilos

19 de julho de 2011 | 15h 54


Marcela Gonsalves, do estadão.com.br
SÃO PAULO - Uma onça parda morreu após ser atropelada na manhã desta terça-feira, 19. 
O acidente aconteceu na BR-262, a cerca de 15 km de Três Lagoas, 
município na divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo. 
O acidente aconteceu por volta das 5 horas.
Divulgação
Divulgação
Animal poderá ser empalhado e usado para estudos
A onça era um macho adulto e pesava cerca de 50 quilos. Segundo a Polícia Militar Ambiental, ela estava apenas tentando fazer a transição de um lado para outro do mato. O órgão foi acionado para retirar o animal, que será levado à sua sede na capital Campo Grande, onde poderá ser empalhado e usado para estudos. 


Porque proteger os predadores - Onças, suçuaranas, etc? Eles tem sua função!


Diminuição de animais no topo da cadeia alimentar, por conta da ação humana, tem efeitos ecológicos drásticos, indica estudo internacional publicado na Science
Revistas Científicas

A falta dos grandes predadores

19/07/2011
Agência FAPESP – O acentuado declínio nas populações dos grandes predadores não é apenas uma notícia triste para quem admira animais como leões, tigres, lobos e tubarões. De acordo com estudo publicado na revista Science, a perda de espécies no topo da cadeia alimentar pode representar um dos maiores impactos da ação humana nos ecossistemas terrestres.
Segundo James Estes, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade da Califórnia, e colegas, a diminuição é muito maior do que se estimava e afeta muitos outros processos ecológicos em um efeito que os cientistas chamam de cascata trófica, no qual a perda no topo da cadeia alimentar impacta enormemente muitas outras espécies de animais e de plantas.
Os autores do estudo afirmam que o resultado desse declínio é tão intenso que tem afetado os mais variados aspectos do ecossistema global, como o clima, a perda de hábitats, poluição, sequestro de carbono, espécies invasoras e até mesmo a propagação de doenças.
O estudo aponta que a perda desses grandes animais é a força motriz por trás da sexta extinção em massa na história do planeta. “Temos agora evidências extensivas de que os grandes predadores são altamente importantes na função da natureza, dos oceanos mais profundos às montanhas mais altas, dos trópicos ao Ártico”, disse William Ripple, da Universidade Estadual do Oregon, autor do estudo.
“De modo geral, o colapso dos ecossistemas atingiu um ponto em que isso não afeta apenas animais como lobos, o desflorestamento, o solo e a água. Esses predadores, em última análise, protegem os homens. Isso não é apenas algo sobre eles, mas sobre nós”, disse.
Entre os dados expostos no artigo está o efeito do declínio de lobos no Parque Nacional Yellowstone, nos Estados Unidos. Quando esses animais foram sendo removidos, a população de alces se alterou imediatamente. Mas também mudou o comportamento desse cervídeo, que passou a se alimentar de plantas em locais em que antes não ia porque podia ser atacado por um lobo.
Sem os lobos, pequenas árvores da família Salicaceae e gramíneas passaram a crescer menos, o que resultou na queda de alimentos para os castores, com resultante diminuição na população desses últimos. O resultado foi a cascata trófica. Com a reintrodução de lobos no parque, passou a ocorrer a recuperação do ecossistema, com as plantas voltando a crescer mais, assim como as populações de outros animais.
Outro destaque do estudo é a redução na população de grandes felinos no Utah, que levou ao aumento na população de cervídeos, à perda na vegetação, à alteração no fluxo de canais de água e ao declínio da biodiversidade.
Por muito tempo os grandes predadores foram vistos no topo da pirâmide trófica e sem terem grande influência nas espécies e na estrutura abaixo. Isso, segundo os autores do estudo, é uma compreensão fundamentalmente equivocada da ecologia.
Participaram do estudo pesquisadores de 22 instituições de seis países.
O artigo Trophic Downgrading of Planet Earth (doi:10.1126/science.1205106), de James Estes e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org

Os animais marinhos também precisam de proteção!

Criminosos mergulhadores pegos! Deviam ficar na cadeia!




OPERAÇÃO MEROS COMBATE A PESCA
ILEGAL NA COSTA MARÍTIMA BRASILEIRA

A Polícia Federal deflagrou entre os dias 15 a 17 de julho a Operação Meros para combater a pesca ilegal do peixe Epinephelus itajara, mais conhecido como mero. Foram apreendidos um barco, diversos equipamentos de mergulho e 700 quilos de peixe. Três mergulhadores foram presos em flagrante. Os trabalhos foram realizados pelo GEPOM – Grupo Especial de Polícia Marítima, que se deslocou a mais de 60 km da costa em busca de uma embarcação que estaria realizando atividades de caça submarina com a utilização de ar comprimido, em alto mar.  Após quatro horas de buscas, os policiais conseguiram localizar a embarcação Mestre Pedro, inscrita na Capitania dos Portos de Itajaí/SC, e prender em flagrante um grupo de mergulhadores que fazia caça submarina com a utilização de equipamentos de mergulho autônomo e dependente.  Na embarcação foi apreendido grande volume de equipamentos de mergulho (cilindros, roupas de neoprene, arbaletes, coletes, reguladores, compressor de ar) e mais de 700 quilos de peixes mortos pelos disparos dos arbaletes. Dentre os peixes capturados havia garoupas, badejos brancos, caranhas e seis espécimes de Mero, sendo que um deles pesava aproximadamente 100 quilos.  Três mergulhadores foram presos em flagrantes e encaminhados a Delegacia de Polícia Federal em Joinville. O barco e equipamentos foram apreendidos. O peixe foi destinado à pesquisa científica em Universidade da região com apoio de biólogos do Projeto Meros do Brasil. É a maior apreensão de Meros realizada no País desde a proibição de sua pesca. Ao deflagrar as operações policiais, o GEPOM de Joinville/SC realiza ainda um trabalho de conscientização ambiental junto à comunidade das regiões fiscalizadas.
Sobre o Mero - O Mero (Epinephelus itajara) é um peixe marinho da família Serranidae, que habita águas tropicais e subtropicais do Oceano Atlântico. Vive em zonas estuarinas e áreas costeiras. A vulnerabilidade da espécie se deve a algumas de suas características biológicas, como a maturação sexual tardia, territorialismo, agregação reprodutiva e suas grandes proporções – o Mero pode atingir 2,5 metros, pesar mais de 400 quilos e viver 40 anos. A biologia ainda pouco conhecida da espécie e a ameaça populacional resultaram no estabelecimento de uma moratória do IBAMA (Portaria IBAMA nº 42/2007), que proíbe a caça, pesca, transporte e comercialização do peixe.
(do Jornal Absoluto de 19/07/2011)

Os sem floresta...

Tratados e devolvidos à natureza

Animais silvestres fogem do fogo e buscam abrigo em cidade de MT

18 de julho de 2011


Maritaca que fugia do fogo foi resgata em Pontes e Lacerda. Foto: Corpo de Bombeiros-MT
Alguns animais silvestres estão invadindo o centro do município de Pontes e Lacerda, a 483 quilômetros de Cuiabá. Segundo informações do Corpo de Bombeiros da cidade, os animais estão mais presentes na cidade por conta da estiagem, baixa umidade do ar e aumento nos focos de incêndio na floresta que circunda a cidade.
Ao G1, o cabo da 8ª Companhia do Corpo de Bombeiros, Pedro Paulo, disse que durante o atendimento às ocorrências envolvendo animais silvestres, os animais aparecem assustados, a maioria, sem ferimentos. ”Já achamos cobras, porco-espinho, macacos, lobo, jabutis e papagaios”, conta.
Ainda segundo o cabo, os animais são acolhidos pelos próprios bombeiros que alimentam e dão os primeiros cuidados a eles. Em seguida, eles são devolvidos à natureza em localidades distantes do perímetro urbano. Já os que apresentam ferimentos ou queimaduras são encaminhados à unidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) do município.
O caso mais recente foi de uma maritaca, uma ave semelhante a um papagaio. Ela foi encontrada na última quinta-feira (14) pelos bombeiros. No mesmo dia, uma arara também foi encontrada na cidade e solta na mata.
Fonte: G1

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Em terra indígena! DUZENTOS Kg de carne de caça!

PF prende caçadores de animais com armas e 200 kg de carne no AM


Policiais federais prenderam oito caçadores de animais silvestres em uma reserva indígena no município de Boca do Acre (AM), na manhã de terça-feira (17).
Os policiais apreenderam oito espingardas, munições, um motor de barco, diversas facas e cerca de 200 kg de carne de animais abatidos.
De acordo com a PF, os caçadores estavam na reserva indígena desde a última sexta (13). O grupo foi surpreendido a cerca de 40 km da rodovia BR-317, quando retornava de uma caçada
Funcionários da Funai (Fundação Nacional do Índio), que acompanhavam a operação, e líderes da comunidade indígena autorizaram a entrada dos policiais na área da reserva.
Os presos e os materiais apreendidos foram levados para a Superintendência Regional da Polícia Federal do Acre, onde o caso foi registrado.
Os oitos caçadores presos em flagrante foram indiciados por porte ilegal de arma de fogo e por matar animais de fauna silvestre em terras indígenas sem permissão.