sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Cada vez mais onças sem habitat, sem caça...

Onça cai em silo e fica presa em fazenda no interior de Minas




Os proprietários de uma fazenda na zona rural de Bom Sucesso, em Minas Gerais, acordaram na manhã desta quinta-feira com uma visita inesperada: uma onça estava presa no silo da propriedade.
Com aproximadamente seis anos e 35 kg, o animal --uma fêmea-- caiu dentro do depósito provavelmente quando tentava pegar uma galinha que estava sobre o silo. Escavado na terra, com sete metros de profundidade e paredes revestidas de madeira, o silo se tornou uma armadilha.
Técnicos do Ibama (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Minas foram enviados à fazenda para capturar o animal.
"Tentamos sedá-la, mas não fomos felizes. Então, descemos uma jaula, com a porta aberta e a conduzimos para dentro", disse o analista ambiental Júnio Augusto.
A onça passou por avaliação veterinária por um analista ambiental do Ibama e um professor da Universidade Federal de Lavras. Se as análises apontarem que o animal está bem, a onça será solta em alguma mata da região.
Nos últimos dois meses foram registradas, ao menos, dez ocorrências de onças na região de Lavras e Bom Sucesso. Em todas, há a descrição de ataque a animais domésticos. Augusto disse acreditar que a onça capturada hoje pode ser a autora desses ataques.

Joinville: Polícia prende caçadores.

PRESOS CAÇADORES COM TRÊS ESPINGARDAS E
ARMADILHAS PARA ANIMAIS NO BAIRRO VILA NOVA
No final da tarde de anteontem, dia 3, por volta das 18 horas, policiais militares da Força Tarefa da 3ª e 4ª Cia do 8º Batalhão realizavam patrulhamento pela Estrada Anaburgo, no bairro Vila Nova, interior do município de Joinville, quando avistaram dois homens saindo da mata com cães. Foi realizada a abordagem dos mesmos, identificados como Dejandir Oliveira, de 21 anos e Aurélio Iomes, de 38 anos, que estava de posse de uma espingarda calibre 22 e 25 munições do mesmo calibre, dentro de uma mochila. Ele ainda relatou que possuía outra espingarda em sua residência. Em diligência até o local, foi encontrada uma espingarda calibre 28 com cinco munições, além de outros três cartuchos de munição calibre 40 e oito armadilhas utilizadas para caçar tatus. No veículo de Dejanir, que estava na garagem, foi encontrada mais uma espingarda calibre 20 com sete munições intactas e quatro deflagradas. Diante dos fatos foi dada voz de prisão aos detidos, que foram levados a Central de Polícia. 

Do Jornal Absoluto

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cachorro-vinagre

Pequeninos e selvagens

Estudo revela pela primeira vez hábitos do cachorro-vinagre, o mais social dos canídeos sul-americanos e ameaçado de extinção

Plantão | Publicada em 26/07/2011 às 07h37m
Cesar Baima (cesar.baima@oglobo.com.br)
    Os cachorros-vinagre na toca: sempre em grupo. Foto: Edson de Souza Lima
    RIO - Ele nunca foi comum, é verdade, mas a crescente ocupação humana em seu habitat, do sul da América Central até o sul da América do Sul, deixou o cachorro-do-mato-vinagre, ou só cachorro-vinagre (Speothos venaticus), ameaçado. Agora, porém, estudo do Instituto Pró-Carnívoros, em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com apoio da Fundação O Boticário, revela pela primeira vez os hábitos destes animais na natureza, abrindo caminho para a sua preservação.
    -- A espécie já é rara naturalmente - conta o biólogo Edson Lima, coordenador dos trabalhos de campo do projeto no Mato Grosso. - Por isso, poucos estudos foram feitos sobre ela. Grande parte dos dados que tínhamos foram coletados na observação desses animais em cativeiro.
    Animais se revezam na caça e não há conflitos
    Considerado o mais social dos canídeos brasileiros, o cachorro-vinagre vive em matilhas de cerca de dez indivíduos, que atuam cooperativamente para a sobrevivência mútua. Juntos, eles caçam sua presa preferida, o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), e consomem o resultado de seus esforços sem brigas ou hierarquia, apesar de os grupos contarem sempre com um macho e uma fêmea dominantes, destaca Edson Lima:
    - Desde muito jovens, com apenas três meses de idade, os filhotes já participam da caça e cavam tocas, enquanto os jovens adultos ajudam no transporte dos mais novos com a boca e toda a família auxilia nos cuidados com as crias.
    Segundo o biólogo, os animais costumam acordar muito cedo, por volta de 5h, e seguir o cheiro deixado pelo tatu no retorno à sua toca de madrugada. Começa então um trabalho árduo, com três a quatro indivíduos se revezando dentro da toca do tatu para arrastá-lo para fora.
    - Chegamos a registrar cinco horas de esforço seguido para que o tatu fosse pego, mas raramente a presa escapa - relata Lima. - Neste momento, surge mais uma das características do forte comportamento social destes animais. Mesmo diante de pouca carne para tantos cachorros, o que poderia gerar uma grande confusão, não há conflitos e todos se alimentam ao mesmo tempo.
    Entre as descobertas que chamaram a atenção está o fato de as matilhas de cachorros-vinagre precisarem de áreas muito grandes para sobreviverem. Uma delas utilizou até 720 km², dimensão muito superior à média de outros predadores sul-americanos, como o lobo-guará, que usa entre 65 e 80 km², ou ainda da onça-pintada, maior carnívoro da América do Sul, que precisa de 50 a 150 km². Segundo Lima, a grande extensão é reflexo de vários fatores, alguns naturais e outros provocados pelo homem.
    - O tatu-galinha também é uma espécie bastante seletiva em relação ao seu habitat - explica. - Se por um lado isso facilita o trabalho dos cachorros, por outro traz uma pressão ecológica muito forte sobre as populações de presas. Acreditamos que usar uma área muito grande é uma estratégia das matilhas de não pressionar muito essas populações e mantê-las estáveis. Os cachorros-vinagre são muito nômades e ficam apenas cerca de dois meses em cada sítio de caça para não dizimar sua presa principal.
    Uma matilha encontrada pelos pesquisadores: intensa colaboração social. Foto: Edson de Souza Lima
    Já a devastação pelo homem do habitat das duas espécies força as matilhas a viajarem cada vez mais para acharem suas presas. Na região de Nova Xavantina, leste do Mato Grosso, onde o estudo foi conduzido, a maior parte da vegetação natural de Cerrado foi removida para o cultivo de lavouras e pastagens, sobrando menos de 30% de área preservada. Assim, quase a totalidade das localizações dos animais (95%) foi obtida em regiões conservadas, quando eles estavam em repouso, caçando ou comendo, enquanto na maioria das localizações em área cultivada eles se moviam rapidamente.
    - Em virtude da fragmentação de seu habitat, as matilhas têm que caminhar muito para variarem seus sítios de caça e encontrarem as presas - conta Lima. - Se a pressão do desmatamento continuar, a tendência é a espécie desaparecer da região e entrar em extinção, como já aconteceu em diversas outras áreas de ocorrência no resto do país.
    O desmatamento, porém, não é a única ameaça à sobrevivência dos cachorros-vinagre. De acordo com Lima, a carne de tatu-galinha também é muito apreciada por alguns moradores da região.
    - Eles sabem que a caça é proibida, mas observamos que ainda vai levar muito tempo para isso parar - lamenta. - O problema é que os cachorros-vinagre mantêm uma relação de equilíbrio instável com as populações de tatus-galinha e a ação humana pode levar rapidamente a um colapso total desse sistema.
    Além disso, junto com o homem vieram animais domésticos, em especial cães, que atacam os cachorros-vinagre ou então transmitem para as matilhas diversas doenças que as dizimam completamente, entre elas sarna e raiva.
    - Em todos os grupos com os quais trabalhamos, cerca de 50% das perdas foram devido à predação por cachorros domésticos - diz o biólogo. - E as doenças são outro grande problema. Já sabemos que o cachorro-vinagre é bastante sensível à sarna sarcóptica.
    Em pelo menos dois casos, no entanto, Lima tem certeza que os animais foram mortos por pessoas:
    - Provavelmente tinham medo que eles atacassem as criações de galinhas. Mas o cachorro-vinagre é um animal muito arisco e arredio, que foge rapidamente diante de qualquer perturbação. Duvido muito que um deles chegaria perto o suficiente para atacar um galinheiro.
    No estudo, iniciado em 2004, os pesquisadores conseguiram acompanhar três matilhas que tiveram destinos variados, conta Lima. O primeiro grupo, com um casal e um filhote, logo foi acrescido por mais quatro crias. Monitorados durante 13 meses, todos acabaram morrendo, vítimas de predação ou doenças. Em 2007, os pesquisadores capturaram um casal, que foi observado por aproximadamente dois meses e meio:
    - Eles já estavam totalmente infestados por sarna e foram tratados. O macho alfa, no entanto, não resistiu e morreu. A fêmea sobreviveu, mas também acabou morta por um cachorro doméstico.
    Um grupo respondeu pela maior parte das descobertas
    Já em maio de 2008, uma terceira matilha, de dez indivíduos, foi capturada em Água Boa (MT). Esse grupo, monitorado até dezembro de 2009, foi responsável pela maior parte dos dados sobre a espécie colhidos pelos pesquisadores. Formado pelo casal dominante, três jovens adultos e cinco filhotes, todos receberam radiotransmissores para serem rastreados.
    - Como a espécie não cai em armadilhas convencionais, tivemos que lançar mão de métodos mais ousados para conseguir capturá-los - relata. - Neste caso, graças a folhetos distribuídos na região, pudemos localizar a matilha com o auxílio dos moradores.
    Segundo Lima, o acompanhamento do grupo permitiu observar detalhes nunca antes vistos da vida desses animais. A fêmea alfa, por exemplo, é a única que reproduz e controla o cio das filhas.
    - Acreditamos que ela tem algum mecanismo de inibição que não permite que as fêmeas que permanecem no grupo se reproduzam.
    Já entre os machos, os pesquisadores observaram que geralmente cabe ao dominante farejar a presa e guiar o grupo. Nesta matilha, porém, era o filhote mais velho que estava mais ativo no trabalho de retirar o tatu-galinha da toca.
    - Não sabemos se isso se deu por sua juventude ou se serviu para adquirir capacidade de predação para assumir a responsabilidade de criar a própria família - diz Lima. - O fato é que, dos sete adultos do grupo, dois se dispersaram, o filhote mais ativo e uma fêmea, que devem ter formado uma nova matilha.


    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/07/25/estudo-revela-pela-primeira-vez-habitos-do-cachorro-vinagre-mais-social-dos-canideos-sul-americanos-ameacado-de-extincao-924972326.asp#ixzz1U5Um4yu7

    Felino em maior risco de extinção: Lince Íbérico é Morto a Tiros na Espanha

    Gente estúpida!


    Lince Íbérico é Morto a Tiros na Espanha

    As autoridades espanholas encontraram este domingo um lince-ibérico morto em Aznalcázar, Sevilha. O animal, da espécie de felino mais ameaçada do planeta, tinha no corpo 32 chumbos. A WWF pede “tolerância zero”.
    O lince foi encontrado domingo à noite entre duas propriedades agrícolas do município de Aznalcázar, segundo as autoridades ambientais andaluzas, citadas pelo jornal “ABC de Sevilha”. A necropsia realizada pelo Centro de Análises e Diagnóstico da Junta da Andaluzia encontrou 32 bocados de chumbo no corpo do lince.
    Na mesma noite foi encontrado outro lince morto, atropelado na A-49, perto de Salteras, Sevilha.
    Extinção
    Estima-se que existam apenas no mundo cerca de 200 linces-ibéricos (Lynx pardinus) em estado selvagem, em duas populações em Espanha: Doñana e Serra Morena. A população de Doñana terá cerca de 60 animais; apenas 18 são fêmeas.
    “A época de reprodução terminou e os linces mais jovens, que já têm maturidade suficiente para andarem sozinhos, procuram novos territórios e espaços para caçar, o que faz com que se amplie a zona de influência do lince”, explicou à EuropaPress Francisco Javier Fernández, delegado de Ambiente da província de Sevilha.
    O centro de diagnóstico continua tentando determinar as circunstâncias exatas da morte dos dois animais, segundo a agência EuropaPress. Assim que seja possível, a Junta da Andaluzia vai abrir uma investigação para apurar o caso.
    Ontem, as associações ambientalistas WWF e Ecologistas em Ação pediram à Junta da Andaluzia e à Federação Andaluza de Caça “tolerância zero” com a caça. Para Juan Romero, porta-voz dos Ecologistas em Acção em Huelva, há uma “intenção” por detrás dos disparos. Por isso pediu uma “investigação rigorosa.
    Crime
    Felipe Fuentelsaz, responsável da WWF em Doñana, este foi um acontecimento “lamentável e um crime”. “Apesar dos esforços dos últimos anos, através dos programas Life da União Europeia e da colaboração com os caçadores na conservação do lince, o caso deste animal morto a tiro não é o primeiro”, acrescentou Fuentelsaz à EuropaPress.
    Na verdade, no final de Setembro de 2010 as autoridades espanholas encontraram na mesma região de Aznalcázar um lince-ibérico, de dois anos e meio, baleado por doze disparos. No ano passado morreram sete linces em estado selvagem na região de Doñana. Este número significa que já se perdeu mais de dez por cento de uma das duas únicas populações viáveis do planeta.
    Esta época de reprodução nos centros de criação em cativeiro em Portugal e Espanha terminou com o nascimento de 45 filhotes, das quais apenas sobreviveram 26. Hoje, o Programa de Criação em Cativeiro do Lince conta com um total de 92 animais: 19 linces em Silves, 39 linces em Olivilla (25 adultos e 14 crias), 30 linces em El Acebuche (18 adultos e 12 crias), três no Zoo de Jerez de la Frontera e sete em Granadilla.

    quarta-feira, 3 de agosto de 2011

    Fauna silvestre: continua a matança...


    Espécies ameaçadas

    Operação apreende pássaros, armas e animais mortos, em municípios do ES

    03 de agosto de 2011


    Mais de 30 pássaros, além de munições, armas, armadilhas e animais silvestres mortos, foram apreendidos durante a operação Argus, realizada nos municípios de Itarana e Santa Teresa (ES). Cinco pessoas foram encaminhadas para o DPJ de Itaguaçu e R$ 53 mil foram aplicados em multas.
    Entre os animais apreendidos, foram encontrados curiós, melros, catataus e um papagaio chauá, espécies constantes na lista dos animais ameaçados de extinção. Anilhas adulteradas também foram encontradas com os autuados.
    Segundo o coordenador da operação, José Ronaldo Pinheiro Costa, todos os pássaros apreendidos foram encaminhados para o Cereias, no município de Aracruz, onde serão reabilitados e devolvidos à natureza.
    Manter animais silvestres em cativeiro sem a devida autorização do Ibama é crime ambiental e as multas variam de R$ 500 e R$ 5mil. Mais ações serão realizadas em todo o estado pela operação.
    http://www.anda.jor.br/2011/08/03/operacao-apreende-passaros-armas-e-animais-mortos-em-municipios-do-es/
    Fonte: Ecoagência via 

    Réquiem para uma Suçuarana morta: doente e debilitada

    Descansa em paz querida onça! Que que haja um céu dos bichos!
    A Criação de Deus chora pela queda do homem...


    Doente e debilitada

    Onça morre ao ser capturada em Patos de Minas (MG)

    01 de agosto de 2011



    Uma cena pouco comum em anos atrás começa a ser registrada nas zonas urbanas das cidades brasileiras:  a presença de onças. Em Patos de Minas (MG), no início da tarde desta quarta-feira, 27 de julho, no centro, na  Rua José de Santana, o Corpo de Bombeiros foi acionado por um maquinista, Wilson Severo, alertando sobre a presença de uma onça-parda ou sussuarana em um porão de  um imóvel. A onça, segundo o trabalhador, estava neste porão de uma residência que divide com um lote vago, que está sendo preparado para ser área de estacionamento. Wilson Severo viu a onça quando trabalhava com a máquina na limpeza do lote.

    Foto: Reprodução/ Clube Notícia
    O corpo de Bombeiros compareceu para a captura da sussuarana, animal solitário e que prefere viver em um lugar de difícil acesso como florestas, desertos e montanhas. Durante os trabalhos, o animal morreu. Bastante debilitada, talvez por falta de alimento e água, a onça foi laçada e não resistiu, morrendo antes de chegar a uma clínica veterinária para receber cuidados necessários. A causa pode ter sido por enforcamento.
    O subtenente Fernandes, do Corpo de Bombeiros, afirma que a captura foi feita de acordo com a necessidade para o momento, evitando a fuga do animal. Segundo o subtenente a morte da onça não foi em virtude da captura, mas sim pelo estado de saúde da sussuarana.
    Após a captura, o animal foi encaminhado para um especialista, o veterinário  Marcos Paulo, que avaliou o estado de saúde da sussuarana. O veterinário afirma que a onça estava realmente debilitada e doente e apresentava quadro de anemia. O estresse  durante a captura pode também ter colaborado para a morte do animal antes de receber cuidados do veterinário.
    A onça, segundo o veterinário Marcos Paulo, deve ter cerca de 2 anos, sendo assim um animal adulto jovem.

    Foto: Reprodução/ Clube Notícia
    Conheça um pouco mais sobre a onça-parda ou sussuarana
    A sussuarana é um animal solitário e prefere viver em um lugar de difícil acesso como florestas, desertos e montanhas. Geralmente caça ao entardecer. O carneiro selvagem, o veado e o caititu constituem suas presas habituais. Os adultos se comunicam por meio de uma espécie de silvo estridente. A fêmea tem a cria em cavernas ou em cepos ocos. Os filhotes abrem os olhos com dez dias e ficam com a mãe até os 20 meses. Período de vida 12 anos. Maturidade sexual de 2 para 3 anos. Gestação de 90 a 96 dias. Números de filhotes: de 01 a 04, nascem pintados com manchas escuras no corpo.
    Hábitos: Crepuscular, noturno, arborícola e terrestre. Hábitos alimentares carnívoros e ictiófago.
    Habitat: campo, floresta e montanha. Comportamento solitário em par e sedentário. Seu pêlo é em geral bege rosado, mais pode ser cinza, marrom ou cor de ferrugem. O comprimento do pêlo varia conforme o habitat, vai de curto a muito longo. A sussuarana está a vontade em cima das árvores; equilibra-se com a cauda felpuda ao saltar de galho em galho.
    Altura: Aproximadamente 63 cm
    Peso: Até 100 kg
    Comprimento: 1.20 de corpo e 65 cm de cauda
    Ocorrência Geográfica: América do Norte, América do Sul e América Central. No Brasil, é encontrada em todos os Biomas
    Categoria/Critério: Espécie ameaçada de extinção de acordo com a lista oficial do IBAMA. Apêndice I da CITES. Ameaçada criticamente em perigo-destruição de habitat, caça, populações pequenas, isoladas e em declínio.
    Observações adicionais: Conta-se que uma só sussuarana matou 15 carneiros selvagens durante uma saída para caçar. Por outro lado, ela raramente ataca o homem e tem tanto medo de cães que sobe em árvores para escapar deles quando acuada.

    terça-feira, 2 de agosto de 2011

    Mais de 500 Kg de pescado irregular, tatus e jacarés são apreendidos em MT

    Gente insensível, incosciente!


    Mais de 500 Kg de Pescado Irregular, Tatus e Jacarés São Apreendidos em MT

    A Polícia Rodoviária Federal apreendeu mais de meia tonelada de pescado, além de carne de tatus, paca e jacaré, nesta quinta-feira (28), na região de Barra do Garças, a 516 quilômetros de Cuiabá. As irregularidades no transporte do pescado e da carne de caça foram identificadas durante uma fiscalização conjunta com a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema). Os suspeitos flagrados pela polícia não possuíam a documentação para o transporte da carga.
    O primeiro crime ambiental foi constatado por volta das 12h na rodovia BR-158, quando o motorista de 42 anos, que conduzia uma caminhonete com placas de Goiânia (GO), foi flagrado transportando dois quilos de peixes, dois tatus, uma paca e um jacaré.
    Em seguida, na abordagem de um ônibus, conduzido por um homem de 63 anos, a PRF encontrou 192 quilos de pescados variados, como tucunaré, pirarara e traíra. Em um outro veículo de transporte coletivo havia 265 quilos de peixes, entre eles tucunaré, pirarara, traíra, japu, cachara, matrinxã e corvina.
    Para totalizar os 540 quilos de pescado apreendidos, os policiais rodoviários federais flagraram um homem de 29 anos transportando 81 quilos de tucunaré, traíra e cachara. Nenhum dos veículos abordados possuía placas de Mato Grosso. Segundo a PRF, as ocorrências foram encaminhadas à Sema e os responsáveis levados à Delegacia de Polícia Civil da região.