quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Tcheco pega DEZ ANOS DE PRISÃO por tráfico de animais silvestres!

Tomara que fique até o fim! Que não o libertem antes dos 10 anos! Os animais ficam até o fim da vida!


RIO - O tcheco Tomas Novotny foi condenado a 10 anos de prisão pelos crimes de receptação e contrabando de animais silvestres e formação de quadrilha. Ex-policial na República Tcheca, Novotny foi um dos presos na Operação Oxossi, em 2009.
Segundo denúncia encaminhada pelo Ministério Público Federal à 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Novotny intermediava negociações entre os caçadores e estrangeiros. A participação dele na quadrilha foi comprovada graças a escutas telefônicas autorizadas pela Justiça que revelaram seus contatos com outros acusados.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/08/31/tcheco-condenado-no-rio-10-anos-de-prisao-por-contrabando-de-animais-925257105.asp#ixzz1WdaSx5aR 


Crime: Polícia encontra animais silvestres em sítio, em Rio Claro (SP)

Os telejornais deveriam divulgar estas prisões e multas! Muitos traficantes de animais silvestres também cometem outros crimes. Muitas vezes atiram em policiais!


Crime

Polícia encontra animais silvestres em sítio, em Rio Claro (SP)

31 de agosto de 2011


Sítio fica na estrada que liga Rio Claro a Ipeúna. Entre os animais encontrados, este cateto estava dentro de uma jaula. Foto: JC
Nove aves da fauna silvestre foram encontrados em uma casa, dentro de um sítio na estrada  que liga Rio Claro a Ipeúna (Rodovia Antonio S. Pedreira) na tarde de ontem, segunda-feira.
A Polícia Ambiental resgatou sete canários da terra, um periquitão maracanã, um pássaro preto e um cateto (mamífero semelhante ao javali), além de armadilhas para animais de grande porte. Por esses crimes o proprietário foi autuado em R$ 4,5 mil.
No sítio também havia plantação de cana-de-açúcar, ato proibido em área de preservação permanente. Por esse crime, a multa é de R$ 10 mil.
Fonte: JC

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Comércio ilegal de aves: CRIME FEDERAL!

Aos passarinheiros de plantão abandonem a atividade!

PF faz operação contra comércio ilegal de aves no interior de SP



DE SÃO PAULO


A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta terça-feira contra quadrilhas acusadas de tráfico de aves silvestres no interior de São Paulo e Minas.
Foram expedidos 38 mandados de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos desde a manhã em 19 cidades das regiões de Jales (585 km de SP), Sorocaba (99 km de SP) e Uberlândia (533 km de Belo Horizonte).
A operação conta com a participação de cerca de 130 policiais federais e militares, além de servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Até por volta das 12h, mais de 60 aves haviam sido apreendidas. Quatro pessoas foram presas no decorrer das investigações, iniciadas há alguns meses.
Divulgação/PF
Pássaro apreendido pela Polícia Federal tinha anilha do Ibama falsificada
Pássaro apreendido pela Polícia Federal tinha anilha do Ibama falsificada
A investigação começou quando a PF descobriu que animais silvestres estavam sendo capturados em matas da região de Jales e de outras cidades para serem vendidos.
Para efetuar o transporte e comercialização, os grupos falsificavam ou adulteravam anilhas fornecidas pelo Ibama --obrigatórias nas aves silvestres.
A investigação identificou que um grupo atuava em Jales e Santa Fé do Sul (625 km de SP) e outro na região de Sorocaba. Intermediadores realizavam o comércio e a transferência dos pássaros, e outros cuidavam das anilhas.
Criadores de aves com autorização do Ibama também são investigados. A suspeita é que forneciam anilhas para "regularizar" pássaros capturados ilegalmente.
Os quatro suspeitos presos durante as investigações foram flagrados em Paranapuã (606 km de SP) no dia 21 de julho, com anilhas adulteradas e ferramentas usadas para a adulteração.
Eles foram indiciados sob a suspeita de crime contra a fauna, formação de quadrilha e falsificação de selo público.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tamanduá em Londres...


Tamanduá é pesada em zoo de Londres


DE SÃO PAULO
A tamanduá Tammy foi pesada na manhã desta quinta em Londres.
O zoo está realizando a pesagem anual em mais de 750 espécies que vivem no local.
O peso de Tammy não foi revelado.
Kirsty Wigglesworth/Associated Press
A tamanduá Tammy é pesada em Londres
A tamanduá Tammy é pesada em Londres


(de http://f5.folha.uol.com.br/bichos/965072-tamandua-e-pesada-em-zoo-de-londres.shtml)

Cada vez mais caçadores e traficantes de animais são presos!


FLAGRANTE NA SERRA

Aves silvestres no porta-malas

Abordagem de rotina da Polícia Rodoviária Federal em Lages resulta na apreensão de 14 animais da espécie trinca-ferro

Uma abordagem de rotina resultou na apreensão de vários pássaros silvestres, na manhã de ontem, em Lages, na Serra Catarinense.

Por volta das 7h30min, um Celta com placas de São José foi parado no posto da Polícia Rodoviária Federal na localidade de Índios. Os policiais suspeitaram de uma gaiola no banco traseiro do veículo e fizeram uma revista mais completa.

No porta-malas foram encontrados, presos em gaiolas, 14 pássaros da espécie trinca-ferro, alguns apetrechos de caça e um gravador com cantos dos animais, que servia de isca para atraí-los. Os dois homens que estavam no carro admitiram que haviam capturado os pássaros no interior de Campos Novos e estavam indo em direção a Biguaçu para comercializar os bichinhos no litoral.

Os pássaros não estão ameaçados de extinção e foram encaminhados à Polícia Ambiental, onde foram analisados por um biólogo. Ainda pela manhã, foram devolvidos à natureza nas proximidades do Parque Ecológico de Lages, às margens da BR-116.

Os homens foram multados em R$ 500 por pássaro e vão responder processo por crime ambiental.
LAGES


(de http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3461376.xml&template=3898.dwt&edition=17810&section=213)

Animais pressentem terremoto. Eles te importam?

Todos os animais são criaturas de Deus. Todos são importantíssimos!


Animais do zoo de Washington pressentiram terremoto minutos antes

DA BBC BRASIL


Os animais do zoológico de Washington pressentiram o terremoto que atingiu a cidade antes mesmo de o tremor que abalou a capital norte-americana ter ocorrido.
A informação foi dada pelo próprio Parque Zoológico Nacional Smithsonian. O zoológico informou que os animais anteciparam o tremor de magnitude 5,8.
O abalo não fez feridos entre os animais ou entre os funcionários da instituição, mas o zoológico teve foi obrigado a impedir a entrada de novos visitantes.
Os funcionários notaram várias mudanças nos comportamentos das espécies do zoológico.
Cerca de cinco segundos antes dos tremores, a gorila Mandara soltou um guincho, recolheu o seu bebê, Kibibi, e foi com ele para o topo de uma árvore.
Antes do terremoto, a orangotango Iris começou a fazer um ruído típico de quando sua espécie está extremamente irritada e continuou com esse som depois do tremor.
O lêmure emitiu um grito de alerta 15 minutos antes do terremoto e novamente após ele ter ocorrido. O bugio adotou o mesmo procedimento minutos antes do tremor.
Ao longo do período de abalo, os grandes répteis do zoológico, que normalmente permanecem inativos por todo o dia, começaram a se contorcer. Murphy, o dragão de komodo do zoológico, buscou refúgio em um abrigo interno.
Funcionários estavam alimentando castores e mergulhões quando o sismo foi sentido. Eles imediatamente pularam no lago próximo do local. Já os castores pararam de comer, ficaram sobre as duas patas traseiras e pulalaram na água. Eles lá permaneceram por uma hora, até que alguns dos castores retornaram à terra para continuar comendo.
O zoológico conta com 64 flamingos. Pouco antes do tremor, os pássaros ficaram agitados e se agruparam. Eles permaneceram juntos pelo tempo que durou o terremoto.
A única espécie que permaneceu indiferente ao sismo foram os pandas gigantes, que se mostraram totalmente alheios ao incidente.


(de http://www1.folha.uol.com.br/bbc/965127-animais-do-zoo-de-washington-pressentiram-terremoto-minutos-antes.shtml)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Quantos animais silvestres morrem eletrocutados nas redes de energia?

Triste verdade: não há estatísticas...


Projeto Fauna Viva busca diminuir acidentes com animais e rede elétrica em Blumenau

Estudos vão apontar alternativas para diminuir o número de acidentes

Um projeto desenvolvido em parceria entre a Furb e a Celesc vai garantir que o número de acidentes envolvendo animais e os fios de energia elétrica, causando desligamento da rede, seja menor em Blumenau. O projeto foi batizado de Fauna Viva.

Pesquisadores estão estudando quais animais se envolvem em acidentes, em que áreas e os motivos. A partir do resultado dos estudos, serão propostas medidas para reduzir o número de ocorrências. Em média, a Celesc atende 200 acidentes por ano com desligamento da rede por causa da queda de animais nos fios de energia elétrica.

Estudos prosseguem até março de 2012
De acordo com um dos coordenadores do projeto, o veterinário Júlio César de Souza Júnior, os estudos começaram em março e vão continuar até março de 2012. A cada ocorrência com desligamento de rede registrada pela Celesc envolvendo animais, uma equipe do projeto vai até o local do acidente.

Se o animal ainda estiver vivo — a maioria são aves, que não suportam a descarga elétrica e acabam morrendo —, recebe atendimento médico veterinário. Também é feito um estudo com o mapeamento do local, o tipo de animal atingido e os motivos do acidente, mesmo se o animal estiver morto.

Se você ver um acidente com animal na rede elétrica, entre em contato pelo telefone 9673-6811. Uma equipe irá até o local cuidar do animal. 
Caso envolvendo bugio incentivou projeto
O projeto está sendo financiado pela Celesc. Foi criado depois de vários acidentes, especialmente um caso registrado em outubro do ano passado, envolvendo um bugio. O animal, uma fêmea, atingiu a rede elétrica no Bairro Bom Retiro e teve queimaduras. A lesão era tão séria que cogitou-se amputar uma das mãos do animal, mas não foi necessário.

O bugio recebeu o nome de Faísca e ficou sob cuidados veterinários no Centro de Saúde Animal, no campus 5 da Furb, no Bairro Fortaleza Alta. Em dezembro, fugiu.

— Foi um descuido. Mas o animal está bem. Recentemente avistamos ele na mata no Bairro Fidélis — conta o veterinário.
JORNAL DE SANTA CATARINA
(http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3459299.xml)





Acidente com bugio ano passado foi um dos que impulsionaram o projeto - Jandyr Nascimento
Acidente com bugio ano passado foi um dos que impulsionaram o projeto
Foto:Jandyr Nascimento

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ação recompensada! Peixes! Peixes! E mais peixes!

Reserva mexicana quintuplica número de peixes em dez anos

DA BBC BRASIL

Uma reserva marinha na costa oeste do México conseguiu quase quintuplicar seu número de peixes em dez anos, mostra um estudo de várias instituições sob a coordenação do Instituto Scripps de Oceanografia, da Universidade da Califórnia, em San Diego.

O projeto de recuperação na área do Parque Nacional Cabo Pulmo, no Estado da Baja Califórnia, foi fruto do entusiasmo e dedicação da população local. Incomodada pela devastação do ecossistema, estabeleceu o parque em 1995 e, desde então, dedica-se a protegê-lo.

Veja galeria de fotos

"As mudanças mais importantes que observamos é que o número de espécies no parque aumentou, e o número de indivíduos e seu tamanho, que em conjunto são os quilos de peixes, aumentaram mais de 460%", disse à BBC o biólogo marinho Octavio Aburto-Oropeza, do Instituto Scripps.

"Em apenas uma década, o parque ganhou cerca de 3,5 toneladas por hectare", afirmou.

Octavio Aburto/Divulgação/iLCP
Reserva marinha mexicana cuidada por população quintuplica número de peixes em 10 anos; veja galeria de fotos
Reserva marinha mexicana cuidada por população quintuplica número de peixes em 10 anos; veja galeria de fotos

Segundo o pesquisador, a população da região de Cabo Pulmo decidiu interromper a atividade pesqueira em 1995, e desde então virou o seu "guardião".

"Pediram ao governo que declarasse a área como parque nacional, e eles mesmos se dedicam a vigiá-lo, cuidar dele em muitos aspectos, principalmente na redução da contaminação e da proteção de espécies em perigo, como as tartarugas marinhas", disse.

EXPERIÊNCIA INSPIRADORA

Octavio Aburto/Divulgação/iLCP
Cabo Pulmo é quase 70 vezes maior que a maioria das reservas estudadas; veja galeria de fotos
Cabo Pulmo é quase 70 vezes maior que a maioria das reservas estudadas; veja galeria de fotos

Cabo Pulmo tem 71 km quadrados e é quase 70 vezes maior que a maioria das reservas estudadas até hoje.

Entre as espécies mais comuns na área estão a garopa do golfo (Mycteroperca jordani), garopa sardineira (Mycteroperca rosacea), pargo cinza (Lutjanus novemfasciatus), pargo amarelo (Lutjanus argentiventris) e cavalinha (Seriola lalandi).

Para os autores do estudo, publicado no site de artigos científicos "PLoS One", a experiência da reserva é "comovente".

"É surpreendente que as comunidades de peixes em um recife superexplorado possam se recuperar até chegar a níveis comparáveis com os de recifes remotos, lugares onde nunca ocorreu a pesca humana", avaliou Aburto-Oropeza.

Para o especialista, o projeto mexicano ensina que o sucesso de projetos de proteção de áreas marinhas começa com a participação e a liderança das comunidades locais.

Aburto-Oropeza diz que a criação de áreas marinhas ao largo da costa mexicana, ou em qualquer região costeira do mundo, pode "elevar significativamente a produtividade dos oceanos, gerando benefícios econômicos para as comunidades costeiras".

Por último, avalia, é importante divulgar a experiência de Cabo Pulmo para interessados em outras partes do mundo.

"Poucos legisladores no mundo estão conscientes de que o tamanho e a abundância dos peixes pode aumentar extraordinariamente em muito pouco tempo, a partir do momento em que se estabelece a proteção ambiental e se cria uma reserva marinha", defende.

"Divulgar o que ocorreu em Cabo Pulmo contribuirá para os esforços de conservação dos ecossistemas marinhos e a recuperação das economias costeiras."

http://www1.folha.uol.com.br/bbc/963840-reserva-mexicana-quintuplica-numero-de-peixes-em-dez-anos.shtml

(de 

)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A ignorância é pior que a pobreza de bens: Crendices do Amazonas estimulam pesca predatória de botos

Pobres animais: vítimas da ignorância...

Em Tefé

Crendices do Amazonas estimulam pesca predatória de botos no Amazonas

Plantão | Publicada em 22/08/2011 às 10h41m
Portal Amazônia


MANAUS - As lendas amazônicas exaltam a beleza da riqueza natural da região. O problema é quando estas crenças regionais começam a interferir na fauna. As crendices podem ser as principais responsáveis pela pesca predatória do boto cor-de-rosa, ou boto vermelho. Segundo pesquisa de iniciação científica realizada em Tefé, a 516 quilômetros de Manaus, o uso de partes do corpo do animal como amuletos e ingredientes para poções mágicas estimulam a pesca predatória.
A pesquisa "A relação entre a comunidade pesqueira no município de Tefé-AM e a população local dos botos vermelhos", coordenada pelo mestre em Zoologia e professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Thiago Elisei, indica que em Tefé há registros de agressões a botos.
O objetivo do estudo, desenvolvido no âmbito do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic), financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), é de revelar a relação entre a comunidade pesqueira do município de Tefé e a população local de botos. Ribeirinhos costumam usar a parte genital do boto como amuleto para a sorte no amor. Alguns animais são encontrados mortos sem nadadeiras e inscrições feitas com faca na cauda.
Ana Caroline Hermes explicou que realizou entrevistas com os pescadores de Tefé que utilizam o rio para suas atividades.
- Trata-se de um questionário etnozoológico para revelar essa relação dos pescadores com os botos vermelhos - explicou.
Dos 50 pescadores entrevistados, 43 descreveram o boto vermelho como prejudicial à pesca. Segundo eles, alguns animais da espécie causam danos aos artefatos pesqueiros, o que gera uma visão negativa destes cetáceos frente aos pescadores locais.
- Entre estes danos, eles relataram furos nas malhadeiras - disse a pesquisadora.
Segundo ela, quando questionados sobre o que os pescadores fazem para diminuir estes danos, alguns dos entrevistados responderam que nada fazem contra os botos. Outros, no entanto, revelaram que agridem com terçados e remos. A minoria afirmou apenas bater na água ou fazer algum tipo de barulho para afastá-los.
A pesquisadora, no entanto, explicou que os animais são curiosos e, eventualmente, se aproximam dos pescadores, embarcações e nadadores.
O levantamento comprovou ainda mais que há uma relação desarmônica entre a colônia de pescadores com os botos existentes na localidade.
- É dessa forma que o projeto busca contribuir com a formulação de políticas públicas e elaboração de um plano de manejo para reduzir os danos a esses animais, já considerados em situação vulnerável - afirmou.
O estudo indica que neste diálogo devem ser contempladas as informações sobre a importância dos botos para a população pesqueira e o meio ambiente.
- Esta pesquisa gera dados iniciais para um possível plano de manejo no rio Tefé, a fim de minimizar os problemas causados a ambos os grupos envolvidos na relação boto-pescador - assegurou Hermes.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/08/22/crendices-do-amazonas-estimulam-pesca-predatoria-de-botos-no-amazonas-925175290.asp#ixzz1VmwZf4qR 
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(de http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/08/22/crendices-do-amazonas-estimulam-pesca-predatoria-de-botos-no-amazonas-925175290.asp)

De madrugada, em Campos do Jordão: Onça é flagrada em rua!

Mais um "sem floresta"...



19/08/2011 13h23 - Atualizado em 19/08/2011 15h25
Onça é flagrada em rua de Campos do Jordão (SP) de madrugada.

Animal estava no bairro do Capivari durante a madrugada.
Onça não foi vista novamente em cidade paulista.

Do G1 SP
Uma onça foi flagrada caminhando no meio de uma rua de Campos do Jordão, a 181 km de São Paulo, no início de agosto. As imagens foram divulgadas pela polícia nesta semana e exibidas noJornal Hoje nesta sexta-feira (19).
As câmeras da polícia flagraram o animal andando pelo bairro do Capivari, um dos mais movimentados da cidade, durante a madrugada. Por causa do horário, a rua estava deserta e a onça passou sem problemas. Segundo a polícia, o animal não foi mais visto na cidade.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Salvem o lobo-guará! Mais um sem-habitat... Vejam que linda loba!

Lobo solitário

Um pioneiro da fotografia de natureza no Brasil e sua busca pelo arredio e elegante lobo-guará - que foge não apenas das pessoas, mas também da destruição do seu habitat

Por Luiz Claudio Marigo
Foto de Luiz Claudio Marigo
Lobo solitário
No fim da tarde, na contraluz, a loba batizada de Clara pelo fotógrafo exibe seu pelo denso, comum no inverno, que garante calor nas noites e nos dias frios da serra da Canastra.
A ruiva exuberante é alta, ágil e esbelta. Desde antes do amanhecer acompanho suas andanças, tentando observar melhor seus hábitos secretos. É julho, faz frio na serra da Canastra, em Minas Gerais, e nessa época o lobo-guará, um animal noturno, caça até depois de o sol raiar. Meus pés estão molhados e doem de tanto andar. A loba cheia de estilo, que batizamos de Clara por sua pelagem dourada brilhante, finalmente se retira para dormir no meio de uma macega de arbustos. Eu faço o mesmo: tento descansar um pouco. Estou a apenas 20 metros de distância do seu esconderijo; é uma honra poder estar tão perto, em silêncio, desse carnívoro emblemático da fauna brasileira. Quando Clara sair de novo para buscar comida, no meio da tarde, será outra maratona para mim. Afinal, o território de um guará na Canastra pode chegar a 25 quilômetros quadrados.


Meu primeiro encontro com o lobo-guará foi no início dos anos 1980, no Santuário Natural do Caraça, em Minas Gerais. Os padres mantêm há décadas o hábito de cevar os lobos, regateandolhes comida na calada da noite, para o deleite dos viajantes que ali se hospedam. Na primeira vez que testemunhei tal cena, fui tomado por sentimentos confusos ao ver um animal lindo, misterioso e selvagem subir aquelas escadarias centenárias para comer restos de carne e ossos, como se fosse um cachorro no quintal de casa. Observei um bicho altivo, de 1 metro de altura, sair do mato e aproximar-se receoso dos turistas que esperavam sua chegada para assistir ao espetáculo. Padre Zico chamava-o com voz de barítono: "Guará! Guará!" O lobo vinha, pegava um naco de carne e logo fugia, para comer na escuridão. Voltava mais uma vez, nervoso e assustado, e partia de novo com o rabo entre as pernas, antes mesmo de abocanhar outro pedaço. O cenário parecia perfeito: uma criatura magnífica da natureza exibindo-se diante de uma igreja de arquitetura gótica construída no fim do século 18. Para mim, contudo, aquilo era humilhante.


Nas outras vezes que voltei ao Caraça, tentei ver lobos em seu ambiente natural, mas só consegui encontrar o guará na estrada, em visões fugazes - um vulto iluminado pelos faróis do carro.


O lobo-guará (chrysocyon brachyurus) é a maior espécie de canídeo da América do Sul. Sua compleição é a de uma raposa alta sobre pernas de pau. Seu jeito de andar já o difere de outros canídeos brasileiros, como o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e a raposa-do-campo (Lycalopex vetulus): o guará move as duas pernas de uma das laterais ao mesmo tempo, depois as duas do outro lado - e não alternadamente -, o que lhe dá uma andadura ondulante, peculiar. Suas pernas longas e esguias são uma adaptação à cobertura de gramíneas do Cerrado - seu principal habitat -, por onde caminha sem dificuldade, altaneiro, podendo olhar longe em seu território de caça.

Os biólogos Leandro Silveira e Anah Jácomo estudam há 19 anos os grandes carnívoros do Parque Nacional das Emas, no sudoeste de Goiás. Para entender como os lobos compartilham os recursos naturais com a raposa-do-campo, os pesquisadores prepararam 82 armadilhas fotográficas para funcionar durante 24 horas em 113 locais ao longo das trilhas dos animais durante um ano. O número de armadilhas obedeceu à proporção das áreas dos três principais ambientes do parque - campo aberto, Cerrado típico e floresta. Com os horários em que os lobos foram fotografados registrados nas imagens, os biólogos mapearam o padrão de deslocamento dos dois canídeos na reserva. "O lobo concentra suas andanças de noite e no crepúsculo, mas às vezes também fica ativo em outras horas do dia. Já a raposa é eminentemente noturna", diz Silveira.


Os biólogos examinaram ainda quase 1,7 mil amostras de fezes. Concluíram que frutos e outros vegetais compõem hoje 52% de sua alimentação. Como está sempre em movimento e depositando fezes que contêm mais de 20 espécies de frutos, o lobo torna-se um dos mais importantes dispersores de sementes do Cerrado. Eles se alimentam ainda de pequenos mamíferos, aves, répteis e insetos. "A dieta vegetal surpreendeu, pois o lobo é um animal carnívoro", conta Anah.


As fezes servem como pistas dos animais em minhas andanças pelos parques nacionais da serra da Canastra e das Emas. Elas estão sempre em locais bastante evidentes: nas estradas de terra, sobre lajedos de pedra ou no topo de cupinzeiros, alguns com 2 metros de altura. (Eu rio sozinho ao imaginar um lobo nessa situação.) Esse comportamento nada tem de exibicionismo - ao contrário, é importante para a espécie. O guará é um animal solitário e monogâmico. Macho e fêmea só se aproximam na época da reprodução. Para se comunicar e afastar invasores de seu território, o casal usa vocalizações, como seu latido rouco, grave e alto, e o odor de urina e fezes depositadas em locais específicos.


A fêmea entra no cio por cinco dias, tem uma gestação de 65 dias e dá à luz três filhotes de pelagem marrom-escura, entre junho e setembro. Sua habilidade para proteger as crias impressiona. No Parque Nacional das Emas, uma vez me juntei à equipe de Leandro e Anah para rastrear a ninhada de uma fêmea marcada com rádio-colar. Ao longo de meia hora, seguimos os sinais de rádio que apontavam a presença dela a menos de 10 metros. Nem assim conseguimos localizá-la.


Desenvolvemos uma técnica para procurar os lobos: rodar de carro devagar pelas estradas, com o carona sentado na janela com o tronco para fora, de lanterna à noite e de binóculo durante o amanhecer e o crepúsculo. Quando avistamos um guará, estacionamos e seguimos a pé. Assim que localizei Clara na Canastra, telefonei para uma dupla de amigos fotógrafos de natureza que perseverava em vão em Emas: a belga Tui De Roy e o britânico Mark Jones. Depois de alguns dias juntos perseguindo Clara, conseguimos habitua-la à nossa presença.

Desde o amanhecer, acompanhávamos a loba pelos campos. Sabíamos logo quando ela registrava no meio do capinzal a presença de algumas de suas presas habituais, como um rato ou uma codorna. A expressão da loba mudava: ela se imobilizava, levantava a cauda e começava a se aproximar sorrateiramente do alvo. Então, suas narinas fremiam, as orelhas moviam-se independentes uma da outra para localizar a caça no solo e saltar com as duas patas dianteiras recolhidas para agarrá-la contra o chão. Quando o bote era certeiro - pouco mais da metade das tentativas -, a loba engolia a presa inteira, sem perder tempo.


Também pudemos observar a associação, já descrita por biólogos, do falcão-de-coleira (Falco femoralis) com o lobo-guará em uma jornada de caça. Certa tarde, um casal de falcões seguiu Clara ao longo de uma encosta suave. Quando a loba assustou uma codorna amarela, ela voou piando e batendo asas, e os falcões mergulharam para capturá-la. As aves de rapina foram malsucedidas, mas Clara estava atenta e correu atrás dela - só que, desta feita, também falhou.


Na última vez que tentei rever Clara na serra da Canastra, um incêndio havia destruído o seu território. Os campos estavam carbonizados - era impossível para um lobo caçar naquele cenário desolado. Além dessas queimadas sazonais, estudos apontam que o Cerrado já foi reduzido a 30% da área original, devido à expansão da agricultura. A ocupação desse bioma fragmentou algumas das populações do guará, a ponto de colocar em risco a própria sobrevivência da espécie. Acuado, o lobo está invadindo áreas desmatadas de Mata Atlântica. Anos atrás, uma fêmea foi atropelada na via Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, perto da cidade de Resende. Na mesma época, observei outro lobo na estrada para Visconde de Mauá, na mesma região fluminense. "A expansão de sua área de distribuição não vai garantir sua preservação", avalia Leandro Silveira. "Ao perder território, o lobo, faminto, se aproxima das zonas rurais e é recebido a tiros, já que muitas vezes ataca a criação de galinhas e outros pequenos animais domésticos."


Por onde andará Clara nos dias que correm? Espero que bem, circulando sorrateira em busca de comida pelos campos já recuperados do parque da Canastra. A convivência com ela foi marcante em minha longa carreira de documentarista ambiental. O lobo-guará é um animal sofisticado, ladino, que sabe como evitar contato com os seres humanos. Agora, essa raposa que anda sobre o alto do capinzal para ver melhor o que acontece ao seu redor terá de usar suas longas pernas e sua habilidade para fugir da ameaça que ronda seu habitat.




Lugar de passarinhos é voando! Não na gaiola!



Ajude a limitar o comércio de passarinhos no Brasil!


“Mais bonito que o canto dos pássaros, são os seus vôos… pois nem todo canto é de alegria… mas todo vôo é de liberdade.” (autor desconhecido)
Sei lá, as vezes parece que nós temos uma premonição ou algo parecido, no post anterior a este (CLIQUE AQUI↓), lancei uma imagem do Chico Bento que remetia a caça e apreensão das aves, o objetivo era fazer o leitor refletir sobre esta atividade, podemos dizer que ela é até uma questão cultural, mas, hoje já sabemos que tal ação causa impactos ambientais, favorece o crime e os maus tratos aos animais. Pois bem, recebi o e-mail da WSPA com a seguinte notícia:
Uma mudança na Instrução Normativa nº15/2010 do Ibama pode prejudicar a vida de milhões de passarinhos. Em dezembro de 2010, o Ibama publicou a Instrução Normativa nº 15, limitando o número de espécies de passeriformes passíveis de criação comercial e amadora. Em reação à IN, os criadores comerciais se reuniram com o Ibama com o objetivo de reescrever a regulamentação para legalizar o comércio de um número maior de espécies.
Se o Ibama aprovar as propostas dos criadores, crescerá o número de passarinhos que poderão ser criados e comercializados como animais de estimação legalmente. Então, a WSPA criou uma forma rápida para que você possa ajudar os passarinhos!  Proteste agora CLIQUE AQUI↓!
Animal silvestre não é pet! Por isso, diga não às mudanças da IN nº15! Peça já ao Ibama que mantenha a limitação do número de espécies de passarinhos que podem ser criadas como animais de estimação.
Quanto mais pessoas escreverem, mais conseguiremos mostrar que o Ibama tem o apoio popular. A sua carta será assinada em seu nome e encaminhada ao órgão competente. Ajude a WSPA no protesto, ou melhor, ajude nossas aves!
(de http://www.conscienciacomciencia.com.br/2011/08/18/ajude-a-limitar-o-comercio-de-passarinhos-no-brasil/)
Eu já Protestei, faça o mesmo!

Muitas vezes criminosos comuns praticam crimes ambientais...

Do Jornal Absoluto de hoje (19/08/2011):

PRESO PELA PM COM VEÍCULOS
 FURTADOS E PÁSSAROS SILVESTRES
Por volta das 8h15 de ontem a Central de Emergências 190 do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Itajaí recebeu a solicitação de moradores da localidade da Praia Brava para verificar um veículo Fiat Doblô que estava na frente de uma residência na Rua João José Rodrigues, onde havia uma intensa e estranha movimentação. Uma guarnição policial militar esteve no local e constatou que o veículo estava com registro de roubo na cidade de Itajaí. Durante as averiguações, os policiais militares suspeitaram de um homem que estava perto da casa, e ao abordá-lo encontraram no bolso de sua calça as chaves do veículo que fora tomado de assalto. A guarnição realizou a abordagem da residência, onde localizou cinco pássaros silvestres sem anilhas (um trinca ferro, dois cardeais, dois coleiros), e outro uma camionete Mitsubshi/Pajero TR4 com placas de Curitiba/PR, que estava com registro de furto na cidade de Canelinha/SC. Diante do flagrante, o homem que tentou identificar-se com documentos falsos, recebeu voz de prisão e foi encaminhado junto com os veículos e as aves à delegacia de polícia para as demais providências legais .



OPERAÇÃO ARAPONGAS COMBATE TRÁFICO DE ANIMAIS
Na mansão luxuosa em São Paulo onde se buscava o casal envolvido com a venda ilegal de animais silvestres pela internet, os fiscais do Ibama encontraram um verdadeiro depósito de pássaros, jacaré, cobras e até um lagarto alaranjado conhecido como Monstro de Gila, típico dos Estados Unidos.  Na sala, a equipe se deparou com um gavião voando, na provável suíte do casal havia um aquário com jacaré. A cada novo quarto, mais animais foram localizados. Era o início da Operação Arapongas, uma ação integrada entre o Ibama e a Polícia Federal que foi deflagrada na manhã de ontem para desarticular uma organização criminosa de tráfico e comércio ilegal de animais no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.
Segundo a coordenadora da Operação pelo Ibama, Maria Luiza Souza, o instituto apreendeu até o momento 2.631 animais silvestres e a Polícia Federal executou sete mandados de prisão de envolvidos no tráfico e comércio de animais da fauna silvestre brasileira e exóticos. Com os presos foram encontrados jacarés, cobras, pererecas, gavião, falcão, passarinhos, lagartos, quati, aranhas, escorpiões, entre outros. A investigação aponta que a quadrilha agia comercializando animais por meio de um site na Internet, no Brasil e no exterior. O site não tinha autorização do Ibama. Os investigados recebiam encomendas de todo e qualquer tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura de animais silvestres na natureza. A operação foi batizada com o nome da cidade paranaense Arapongas onde está sediada a empresa responsável pelo site http://www.zoopets.com.br, que oferecia bichos com pagamento parcelado em até 18 meses, sob a falsa propaganda de “Animais legalizados pelo Ibama” e com imagens dos animais .
As negociações sob investigação envolviam inclusive duas ONGS , uma de São Paulo e outra de Campina Grande, que se apresentavam como “defensores da natureza”.  Ambas negociavam, reproduziam e vendiam animais. As investigações identificaram que para burlar os sistemas de controle ambiental, as ongs reaproveitavam os  microchips de animais mortos. Na sede da ONG em São Paulo, a fiscalização do Ibama localizou cobra sem o dispositivo implantado para identificar a origem legal, conforme exige a legislação, e também microchips separados e notas fiscais. “A tentativa de ludibriar a fiscalização não prosperou. Quem se traveste de atividade legal para realizar tráfico de animais será alcançado em algum momento”, afirma o coordenador de fiscalização, Roberto Cabral. As investigações começaram a  partir da identificação do site da Zoopets, em outubro do ano passado. Durante as investigações, com vistas a comprovar a materialidade de crime, agentes do Ibama e da Policia Federal negociaram e receberam uma Tiriba (Pyrrhura perlata) de origem ilegal por R$ 700,00,  entregue por via aérea com documentos fraudulentos. O transporte de animais era feito por via aérea e os traficantes utilizam caixa com fundo falso, visando encobrir os animais ilícitos. Há indícios de biopirataria devido a esse procedimento e as espécies venenosas encontradas. “Essa operação tem natureza emblemática e forte potencial de dissuasão aos traficantes de fauna, e está plenamente alinhada com os novos rumos da fiscalização ambiental federal”, afirmou o coordenador Geral de Fiscalização do  Ibama, Bruno Barbosa, que acompanhou em São Paulo os trabalhos da Operação Araponga.