Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/08/31/tcheco-condenado-no-rio-10-anos-de-prisao-por-contrabando-de-animais-925257105.asp#ixzz1WdaSx5aR
Notícias e informações relacionadas com a proteção e crimes contra os animais silvestres.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Tcheco pega DEZ ANOS DE PRISÃO por tráfico de animais silvestres!
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/08/31/tcheco-condenado-no-rio-10-anos-de-prisao-por-contrabando-de-animais-925257105.asp#ixzz1WdaSx5aR
Crime: Polícia encontra animais silvestres em sítio, em Rio Claro (SP)
Crime
Polícia encontra animais silvestres em sítio, em Rio Claro (SP)
31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Comércio ilegal de aves: CRIME FEDERAL!
PF faz operação contra comércio ilegal de aves no interior de SP
Divulgação/PF | ||
Pássaro apreendido pela Polícia Federal tinha anilha do Ibama falsificada |
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Tamanduá em Londres...
Tamanduá é pesada em zoo de Londres
Kirsty Wigglesworth/Associated Press | ||
A tamanduá Tammy é pesada em Londres |
(de http://f5.folha.uol.com.br/bichos/965072-tamandua-e-pesada-em-zoo-de-londres.shtml)
Cada vez mais caçadores e traficantes de animais são presos!
FLAGRANTE NA SERRA
Aves silvestres no porta-malas
Abordagem de rotina da Polícia Rodoviária Federal em Lages resulta na apreensão de 14 animais da espécie trinca-ferro
Por volta das 7h30min, um Celta com placas de São José foi parado no posto da Polícia Rodoviária Federal na localidade de Índios. Os policiais suspeitaram de uma gaiola no banco traseiro do veículo e fizeram uma revista mais completa.
No porta-malas foram encontrados, presos em gaiolas, 14 pássaros da espécie trinca-ferro, alguns apetrechos de caça e um gravador com cantos dos animais, que servia de isca para atraí-los. Os dois homens que estavam no carro admitiram que haviam capturado os pássaros no interior de Campos Novos e estavam indo em direção a Biguaçu para comercializar os bichinhos no litoral.
Os pássaros não estão ameaçados de extinção e foram encaminhados à Polícia Ambiental, onde foram analisados por um biólogo. Ainda pela manhã, foram devolvidos à natureza nas proximidades do Parque Ecológico de Lages, às margens da BR-116.
Os homens foram multados em R$ 500 por pássaro e vão responder processo por crime ambiental.
(de http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3461376.xml&template=3898.dwt&edition=17810§ion=213)
Animais pressentem terremoto. Eles te importam?
Animais do zoo de Washington pressentiram terremoto minutos antes
(de http://www1.folha.uol.com.br/bbc/965127-animais-do-zoo-de-washington-pressentiram-terremoto-minutos-antes.shtml)
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Quantos animais silvestres morrem eletrocutados nas redes de energia?
Projeto Fauna Viva busca diminuir acidentes com animais e rede elétrica em Blumenau
Estudos vão apontar alternativas para diminuir o número de acidentes
Pesquisadores estão estudando quais animais se envolvem em acidentes, em que áreas e os motivos. A partir do resultado dos estudos, serão propostas medidas para reduzir o número de ocorrências. Em média, a Celesc atende 200 acidentes por ano com desligamento da rede por causa da queda de animais nos fios de energia elétrica.
Estudos prosseguem até março de 2012
De acordo com um dos coordenadores do projeto, o veterinário Júlio César de Souza Júnior, os estudos começaram em março e vão continuar até março de 2012. A cada ocorrência com desligamento de rede registrada pela Celesc envolvendo animais, uma equipe do projeto vai até o local do acidente.
Se o animal ainda estiver vivo — a maioria são aves, que não suportam a descarga elétrica e acabam morrendo —, recebe atendimento médico veterinário. Também é feito um estudo com o mapeamento do local, o tipo de animal atingido e os motivos do acidente, mesmo se o animal estiver morto.
Se você ver um acidente com animal na rede elétrica, entre em contato pelo telefone 9673-6811. Uma equipe irá até o local cuidar do animal.
Caso envolvendo bugio incentivou projeto
O projeto está sendo financiado pela Celesc. Foi criado depois de vários acidentes, especialmente um caso registrado em outubro do ano passado, envolvendo um bugio. O animal, uma fêmea, atingiu a rede elétrica no Bairro Bom Retiro e teve queimaduras. A lesão era tão séria que cogitou-se amputar uma das mãos do animal, mas não foi necessário.
O bugio recebeu o nome de Faísca e ficou sob cuidados veterinários no Centro de Saúde Animal, no campus 5 da Furb, no Bairro Fortaleza Alta. Em dezembro, fugiu.
— Foi um descuido. Mas o animal está bem. Recentemente avistamos ele na mata no Bairro Fidélis — conta o veterinário.
(http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Geral&newsID=a3459299.xml)
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Ação recompensada! Peixes! Peixes! E mais peixes!
Reserva mexicana quintuplica número de peixes em dez anos
DA BBC BRASIL
Uma reserva marinha na costa oeste do México conseguiu quase quintuplicar seu número de peixes em dez anos, mostra um estudo de várias instituições sob a coordenação do Instituto Scripps de Oceanografia, da Universidade da Califórnia, em San Diego.
O projeto de recuperação na área do Parque Nacional Cabo Pulmo, no Estado da Baja Califórnia, foi fruto do entusiasmo e dedicação da população local. Incomodada pela devastação do ecossistema, estabeleceu o parque em 1995 e, desde então, dedica-se a protegê-lo.
"As mudanças mais importantes que observamos é que o número de espécies no parque aumentou, e o número de indivíduos e seu tamanho, que em conjunto são os quilos de peixes, aumentaram mais de 460%", disse à BBC o biólogo marinho Octavio Aburto-Oropeza, do Instituto Scripps.
"Em apenas uma década, o parque ganhou cerca de 3,5 toneladas por hectare", afirmou.
Octavio Aburto/Divulgação/iLCP | ||
Reserva marinha mexicana cuidada por população quintuplica número de peixes em 10 anos; veja galeria de fotos |
Segundo o pesquisador, a população da região de Cabo Pulmo decidiu interromper a atividade pesqueira em 1995, e desde então virou o seu "guardião".
"Pediram ao governo que declarasse a área como parque nacional, e eles mesmos se dedicam a vigiá-lo, cuidar dele em muitos aspectos, principalmente na redução da contaminação e da proteção de espécies em perigo, como as tartarugas marinhas", disse.
EXPERIÊNCIA INSPIRADORA
Octavio Aburto/Divulgação/iLCP | ||
Cabo Pulmo é quase 70 vezes maior que a maioria das reservas estudadas; veja galeria de fotos |
Cabo Pulmo tem 71 km quadrados e é quase 70 vezes maior que a maioria das reservas estudadas até hoje.
Entre as espécies mais comuns na área estão a garopa do golfo (Mycteroperca jordani), garopa sardineira (Mycteroperca rosacea), pargo cinza (Lutjanus novemfasciatus), pargo amarelo (Lutjanus argentiventris) e cavalinha (Seriola lalandi).
Para os autores do estudo, publicado no site de artigos científicos "PLoS One", a experiência da reserva é "comovente".
"É surpreendente que as comunidades de peixes em um recife superexplorado possam se recuperar até chegar a níveis comparáveis com os de recifes remotos, lugares onde nunca ocorreu a pesca humana", avaliou Aburto-Oropeza.
Para o especialista, o projeto mexicano ensina que o sucesso de projetos de proteção de áreas marinhas começa com a participação e a liderança das comunidades locais.
Aburto-Oropeza diz que a criação de áreas marinhas ao largo da costa mexicana, ou em qualquer região costeira do mundo, pode "elevar significativamente a produtividade dos oceanos, gerando benefícios econômicos para as comunidades costeiras".
Por último, avalia, é importante divulgar a experiência de Cabo Pulmo para interessados em outras partes do mundo.
"Poucos legisladores no mundo estão conscientes de que o tamanho e a abundância dos peixes pode aumentar extraordinariamente em muito pouco tempo, a partir do momento em que se estabelece a proteção ambiental e se cria uma reserva marinha", defende.
"Divulgar o que ocorreu em Cabo Pulmo contribuirá para os esforços de conservação dos ecossistemas marinhos e a recuperação das economias costeiras."
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/963840-reserva-mexicana-quintuplica-numero-de-peixes-em-dez-anos.shtml(de
)
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
A ignorância é pior que a pobreza de bens: Crendices do Amazonas estimulam pesca predatória de botos
Em Tefé
Crendices do Amazonas estimulam pesca predatória de botos no Amazonas
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/08/22/crendices-do-amazonas-estimulam-pesca-predatoria-de-botos-no-amazonas-925175290.asp#ixzz1VmwZf4qR
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(de http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/08/22/crendices-do-amazonas-estimulam-pesca-predatoria-de-botos-no-amazonas-925175290.asp)
De madrugada, em Campos do Jordão: Onça é flagrada em rua!
Animal estava no bairro do Capivari durante a madrugada.
Onça não foi vista novamente em cidade paulista.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Salvem o lobo-guará! Mais um sem-habitat... Vejam que linda loba!
Lobo solitário
Um pioneiro da fotografia de natureza no Brasil e sua busca pelo arredio e elegante lobo-guará - que foge não apenas das pessoas, mas também da destruição do seu habitat
Foto de Luiz Claudio Marigo
Meu primeiro encontro com o lobo-guará foi no início dos anos 1980, no Santuário Natural do Caraça, em Minas Gerais. Os padres mantêm há décadas o hábito de cevar os lobos, regateandolhes comida na calada da noite, para o deleite dos viajantes que ali se hospedam. Na primeira vez que testemunhei tal cena, fui tomado por sentimentos confusos ao ver um animal lindo, misterioso e selvagem subir aquelas escadarias centenárias para comer restos de carne e ossos, como se fosse um cachorro no quintal de casa. Observei um bicho altivo, de 1 metro de altura, sair do mato e aproximar-se receoso dos turistas que esperavam sua chegada para assistir ao espetáculo. Padre Zico chamava-o com voz de barítono: "Guará! Guará!" O lobo vinha, pegava um naco de carne e logo fugia, para comer na escuridão. Voltava mais uma vez, nervoso e assustado, e partia de novo com o rabo entre as pernas, antes mesmo de abocanhar outro pedaço. O cenário parecia perfeito: uma criatura magnífica da natureza exibindo-se diante de uma igreja de arquitetura gótica construída no fim do século 18. Para mim, contudo, aquilo era humilhante.
Nas outras vezes que voltei ao Caraça, tentei ver lobos em seu ambiente natural, mas só consegui encontrar o guará na estrada, em visões fugazes - um vulto iluminado pelos faróis do carro.
O lobo-guará (chrysocyon brachyurus) é a maior espécie de canídeo da América do Sul. Sua compleição é a de uma raposa alta sobre pernas de pau. Seu jeito de andar já o difere de outros canídeos brasileiros, como o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e a raposa-do-campo (Lycalopex vetulus): o guará move as duas pernas de uma das laterais ao mesmo tempo, depois as duas do outro lado - e não alternadamente -, o que lhe dá uma andadura ondulante, peculiar. Suas pernas longas e esguias são uma adaptação à cobertura de gramíneas do Cerrado - seu principal habitat -, por onde caminha sem dificuldade, altaneiro, podendo olhar longe em seu território de caça.
Os biólogos examinaram ainda quase 1,7 mil amostras de fezes. Concluíram que frutos e outros vegetais compõem hoje 52% de sua alimentação. Como está sempre em movimento e depositando fezes que contêm mais de 20 espécies de frutos, o lobo torna-se um dos mais importantes dispersores de sementes do Cerrado. Eles se alimentam ainda de pequenos mamíferos, aves, répteis e insetos. "A dieta vegetal surpreendeu, pois o lobo é um animal carnívoro", conta Anah.
As fezes servem como pistas dos animais em minhas andanças pelos parques nacionais da serra da Canastra e das Emas. Elas estão sempre em locais bastante evidentes: nas estradas de terra, sobre lajedos de pedra ou no topo de cupinzeiros, alguns com 2 metros de altura. (Eu rio sozinho ao imaginar um lobo nessa situação.) Esse comportamento nada tem de exibicionismo - ao contrário, é importante para a espécie. O guará é um animal solitário e monogâmico. Macho e fêmea só se aproximam na época da reprodução. Para se comunicar e afastar invasores de seu território, o casal usa vocalizações, como seu latido rouco, grave e alto, e o odor de urina e fezes depositadas em locais específicos.
A fêmea entra no cio por cinco dias, tem uma gestação de 65 dias e dá à luz três filhotes de pelagem marrom-escura, entre junho e setembro. Sua habilidade para proteger as crias impressiona. No Parque Nacional das Emas, uma vez me juntei à equipe de Leandro e Anah para rastrear a ninhada de uma fêmea marcada com rádio-colar. Ao longo de meia hora, seguimos os sinais de rádio que apontavam a presença dela a menos de 10 metros. Nem assim conseguimos localizá-la.
Desenvolvemos uma técnica para procurar os lobos: rodar de carro devagar pelas estradas, com o carona sentado na janela com o tronco para fora, de lanterna à noite e de binóculo durante o amanhecer e o crepúsculo. Quando avistamos um guará, estacionamos e seguimos a pé. Assim que localizei Clara na Canastra, telefonei para uma dupla de amigos fotógrafos de natureza que perseverava em vão em Emas: a belga Tui De Roy e o britânico Mark Jones. Depois de alguns dias juntos perseguindo Clara, conseguimos habitua-la à nossa presença.
Também pudemos observar a associação, já descrita por biólogos, do falcão-de-coleira (Falco femoralis) com o lobo-guará em uma jornada de caça. Certa tarde, um casal de falcões seguiu Clara ao longo de uma encosta suave. Quando a loba assustou uma codorna amarela, ela voou piando e batendo asas, e os falcões mergulharam para capturá-la. As aves de rapina foram malsucedidas, mas Clara estava atenta e correu atrás dela - só que, desta feita, também falhou.
Na última vez que tentei rever Clara na serra da Canastra, um incêndio havia destruído o seu território. Os campos estavam carbonizados - era impossível para um lobo caçar naquele cenário desolado. Além dessas queimadas sazonais, estudos apontam que o Cerrado já foi reduzido a 30% da área original, devido à expansão da agricultura. A ocupação desse bioma fragmentou algumas das populações do guará, a ponto de colocar em risco a própria sobrevivência da espécie. Acuado, o lobo está invadindo áreas desmatadas de Mata Atlântica. Anos atrás, uma fêmea foi atropelada na via Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, perto da cidade de Resende. Na mesma época, observei outro lobo na estrada para Visconde de Mauá, na mesma região fluminense. "A expansão de sua área de distribuição não vai garantir sua preservação", avalia Leandro Silveira. "Ao perder território, o lobo, faminto, se aproxima das zonas rurais e é recebido a tiros, já que muitas vezes ataca a criação de galinhas e outros pequenos animais domésticos."
Por onde andará Clara nos dias que correm? Espero que bem, circulando sorrateira em busca de comida pelos campos já recuperados do parque da Canastra. A convivência com ela foi marcante em minha longa carreira de documentarista ambiental. O lobo-guará é um animal sofisticado, ladino, que sabe como evitar contato com os seres humanos. Agora, essa raposa que anda sobre o alto do capinzal para ver melhor o que acontece ao seu redor terá de usar suas longas pernas e sua habilidade para fugir da ameaça que ronda seu habitat.
Lugar de passarinhos é voando! Não na gaiola!
Ajude a limitar o comércio de passarinhos no Brasil!
“Mais bonito que o canto dos pássaros, são os seus vôos… pois nem todo canto é de alegria… mas todo vôo é de liberdade.” (autor desconhecido)