terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Justiça nega liberdade a homem que organizava safáris para caçar onças no Mato Grosso

UM IDIOTA DESSES TERIA QUE APODRECER NA CADEIA!
Crime contra a natureza, Obra de Deus!


Justiça nega liberdade a homem que organizava safáris para caçar onças no Mato Grosso

TV Centro América
CUIABÁ - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de habeas corpus para Eliseu Sicoli, que foi preso em Julho pela Polícia Federal, acusado de organizar safáris para caçar onças em Mato Grosso. Ele está preso em Sinop. A defesa de eliseu queria a anulação da prisão preventiva de Sicoli, alegando incompetência do Juízo da 1ª Vara Federal em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Segundo a defesa, o processo deveria ser deslocado para Sinop, no Mato Grosso, onde foi preso em flagrante, juntamente com outros integrantes do seu grupo.
A defesa alegava, também, ilegalidade da prisão preventiva, já que teria sido decretada pela prática de crimes punidos apenas com detenção, e não reclusão. Mesmo assim, a ministra do STF Cármen Lúcia Antunes Rocha arquivou o pedido de habeas corpus.
Ao rebater a alegação de prisão ilegal, a ministra observou que o crime de formação de quadrilha, do qual Eliseu é acusado, é punido, sim, com pena de reclusão, de um a três anos e, com pena dobrada, quando a quadrilha ou banco é armado.
As prisões ocorreram na Operação Jaguar, em julho deste ano. Na época foram presos quatro argentinos, um paraguaio e três brasileiros flagrados em plena atividade de caça em Sinop, norte de Mato Grosso. A investigação começou há mais de um ano e meio, quando Eliseu Augusto Sicoli, identificado pela Polícia Federal como o chefe da quadrilha, passou a ter suas conversas telefônicas monitoradas com autorização da Justiça. Nas transcrições, há relatos de abate de 28 onças no Brasil, de caçadas de tigre, zebra e elefante, na África, e de 800 patos, na Argentina.
PF descobriu que, para fugir da fiscalização, Eliseu e outros integrantes do bando fingiam capturar onças para o encoleiramento e monitoramento do Programa Pró-Carnivoros, do Ibama.
Através desse falso trabalho de preservação da espécie, conforme a PF, a dupla continuava a caça clandestina das onças pintadas, pardas e pretas no Pantanal e em outras regiões do país. A quadrilha contava com a participação de um outro caçador profissional morador de Cascavel, no Paraná, que organizava as caçadas e de um taxidermista, que reside em Curitiba.
A investigação apontou que os safáris envolviam caçadores brasileiros e estrangeiros, que chegavam ao Pantanal em aviões particulares. Equipados com armas de última geração e utilizando cães cedidos pelo caçador de onças ou por produtores rurais, que tinham interesse em proteger o gado dos felinos, eles caçavam e abatiam os animais.
Pelo safári, os caçadores pagavam por animal abatido. Por um valor maior tinham o direito à pele, cabeça ou todo o felino, que era empalhado pelo taxidermista em Curitiba. Quando não havia a compra do 'pacote', após o registro fotográfico a carcaça do animal era destruída.
De acordo com a PF, existem evidências que alguns dos troféus das caçadas eram levados até para ao exterior, e que o grupo também participava de safáris na África, trazendo para o Brasil, peles e partes de animais que eram caçados naquele continente, fazendo, inclusive, tráfico de marfim, produto que tem sua comercialização proibida internacionalmente.
Os crimes cometidos pela quadrilha são: caçar ou matar animais da fauna silvestre sem permissão, com pena de seis meses a um ano de prisão; porte ilegal de arma, cuja penalidade é de quatro anos de prisão e por formação de quadrilha, que tem pena prevista de um a três anos de reclusão.
(de http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/12/07/justica-nega-liberdade-homem-que-organizava-safaris-para-cacar-oncas-no-mato-grosso-923216369.asp)

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