O que você faria se botassem fogo em sua casa?

Pois estão botando fogo na casa de milhões de seres indefesos: papagaios, tucanos, pica-paus, beija-flores, tamanduás, tatus, pacas, cotias, capivaras, gatos do mato, borboletas... E o pior: Eles estão dentro e não tem como fugir! São indefesos perante a sanha humana por dinheiro! Imagine a mãe morrer queimada em seu habitat! Isso é muito doído para quem ama as maravilhas da Criação!

Vejam abaixo e também http://salvemanimaissilvestres.blogspot.com/2011/07/meu-deus-que-crime-queimar-animais.html e http://salvemanimaissilvestres.blogspot.com/2010/11/mae-morreu-numa-queimada.html:

Queimadas mudam rotina de animais silvestres e podem até sacrificar suas vidas, diz biólogo

Publicado em setembro 15, 2011 por HC

As queimadas que se espalham pelo país afetam diretamente a vida dos animais silvestres. Nos últimos dias, especialistas da Floresta Nacional de Brasília (Flona) e agentes da Polícia Ambiental resgataram várias espécies, de pássaros raros a tatus e tamanduás. O biólogo Léo Gondi, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), alertou que os impactos a médio e longo prazo são assustadores.

“Há um impacto terrível. [Antes das queimadas] os animais tinham um território, agora eles se veem obrigados a buscar outro local que está ocupado por animais, na maioria das vezes predadores”, disse o biólogo. “É um problema gravíssimo, pois os animais que mudam de habitat são expulsos do seu [ambiente] natural e enfrentam a escassez de comida”.

Apenas nos últimos dias, o ICMBio contabilizou 56 animais silvestres que tentavam escapar das queimadas na região da Flona. Foram recolhidos lobos-guará, tamanduás-bandeira, veados campestres e papagaios. Também foram acolhidos, machucados, um veado e um tamanduá-bandeira. Foram encontradas três cobras mortas.

Segundo Gondi, o animal silvestre, quando tem seu território destruído, sai em busca de outro local para viver. Quando o encontra e o local está sob domínio de espécies distintas ou até mesmo de animais da sua espécie, surge uma disputa por espaço. De acordo com ele, os animais passam a se enfrentar e sobrevive o mais forte. “A média de uma queimada a cada dois anos é ruim para manter a sobrevivência das espécies”, advertiu.

O especialista disse que as queimadas geram a extinção de espécies ou sua drástica redução, além da adaptação forçada a um novo habitat. O biólogo acrescentou que os efeitos das queimadas também pesam sobre os recursos hídricos e a vegetação como um todo.

Reportagem da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 15/09/2011