segunda-feira, 11 de julho de 2011

Essa é a nossa "civilização", em países de primeiro mundo! Centenas de aves são mortas por envenenamento e caça na Espanha

Obra do "Homo sapiens sapiens", não tem?


Crueldade

Centenas de aves são mortas por envenenamento e caça na Espanha

11 de julho de 2011


 

Por Danielle Bohnen (da Redação)
Centenas de aves são capturadas todos os anos na Espanha, com uso de veneno, o “parany” (espécie de armadilha que consiste em colocar varas de madeira entre os galhos das árvores com substência aderente, as aves quando pousam ficam presas e acabam caindo no chão, quando são capturadas) e a caça, entre outras práticas cruéis, segundo mostra um informe apresentado pela SEO/Birdlife em uma conferência europeia sobre a caça de aves em Chipre.
Divulgação
O documento contém informação sobre as práticas de captura em 38 países europeus, atividade que de maneira geral, vem aumentando na última década.
O controle de predadores, a caça como “esporte” e o comércio de aves, são os principais motivos para a captura dos animais, segundo estudo realizado pela Birdlife Internacional, que cifra entre 120.000 e 430.000 indivíduos capturados ou mortos na Espanha.
Uma das práticas que mais preocupam a organização, é o “parany”, uma atividade comum em Catellón, ao norte de Valência, entre Tarragona e Aragón. A prática consiste em capturar aves quando pousam nas árvores, com armadilhas cobertas de cola.
A Birdlife denuncia que o “parany” é considerada uma “técnica de caça massiva e não seletiva”, por várias instituições jurídicas, como o Supremo Tribunal espanhol e o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.
“Apesar de ser uma prática ilegal na Espanha, a cada ano, centenas de aves protegidas são capturadas e morrem em mais de 1.800 ‘paranys’, que estão distribuídos pela região”, afirma a organização.
De acordo com a diretora da Birdlife, Asunción Ruiz, “esperamos que os governos dediquem os esforços necessários e de forma eficaz para erradicar tais práticas de seus respectivos territórios e que a justiça persiga os infratores. E os cidadãos deveriam aplicar tolerância zero com essas práticas”.

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